Uma moradora da região Central de Várzea Grande, Helena Silva, encaminhou na tarde desta segunda-feira (27.01), uma denúncia relatando o descaso de um comércio de lavanderia, localizado na rua Santos Dumont número 166, no Jardim Aeroporto.
De acordo com a moradora, o estabelecimento não possui sistema de fossa, e toda água liberada durante as lavagens das roupas são jogadas diretamente na calçada, se estendendo pelas ruas a fora.
Segundo Helena, devido ao clima da cidade, o mau cheiro se torna insuportável para os moradores das proximidades. “Está um mau cheiro terrível, uma podridão. Tem até uma vizinha idosa que está doente, ela não pode nem sair na frente da casa dela, porque a carniça é muito grande. De tanto ela passar nervoso, ela está sendo a principal prejudicada”, desabafa a moradora.
Ao oticias a morada contou que já tentaram conversar com a dona da lavanderia, mas segundo Helena, com ela não tem acordo. “Ela alega que todo mundo joga água aqui na rua, mas é mentira, a única que joga é ela”.
Helena afirmou que a equipe de fiscalização já esteve no local, e por diversas vezes notificou a proprietária do estabelecimento. Ela ainda contou que na Prefeitura a mandaram comprar o cano, que devido a isso, o problema não tinha sido resolvido.
Outro lado - A proprietária da lavanderia, Cláudia afirmou ao oticias que mora na residência de aluguel, e até o momento não teve condições financeiras para construir uma fossa. “A dona da casa até liberou para eu fazer, mas eu não tenho condições, pois uma pequena não daria, pois como joga muita água, ela iria encher logo. Para fazer uma grande, eu não tenho condições financeiras para comprar os materiais e mão de obra”, disse Cláudia.
Ela também alegou não ser a única moradora da região a soltar água na calçada. “Nós não temos esgoto. Eu não vou falar para você que eu não jogo, mas muitas pessoas jogam”, afirmou.
Segundo ela, se o caso for para o Ministério Público do Estado ela vai brigar, pois é dali que ela tira seu ganha pão. “Eu dependo disso daqui, eu vivo disso daqui”.
Outro lado - A reportagem do oticias entrou em contato com a assessoria da Prefeitura do Município, e foi informada que a equipe de fiscalização da Secretaria de Serviços Públicos irá in loco para analisar e verificar a situação.
“Por se tratar de despejo irregular na rua de água servida, a equipe irá em um prazo máximo de dois dias in loco. Existe um cronograma de atuação da equipe e será verificada a denúncia, dentro deste prazo”, diz nota.
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