A professora Juliana, moradora do rua Angola, no bairro Jardim Imperial, em Várzea Grande, disse ao que está indignada após acordar às 4 horas da madrugada desta quinta-feira (16.01) para receber "pingos de água" que chegaram nos canos depois de quase 20 dias sem água em seu bairro.
Juliana contou à reportagem que tem utilizado a água da chuva para algumas necessidades básicas diante da escassez que tem vivido nos últimos dias. Ela agradeceu a Deus pela precipitação constante dos últimos dias.
"Ainda bem que Deus mandou chuva e essa água pode ser usada para necessidades básicas. Porque o que aconteceu esta madrugada foi uma falta de respeito. Eu fiquei a madrugada amparando os pingos e consegui apenas um palmo de água na caixa.", desabafou ela.
A moradora relatou que está com a filha com dengue e a mãe de 75 anos acamada. Ela contou que tem utilizado a água da chuva para banho, lavar roupa e descarga.
Boletim falso do DAE-VG
Com o nome do bairro três vezes divulgado na lista do boletim do Departamento de Água e Esgoto do município (DAE/VG), Juliana considerou o documento falso e disse que seria um desrespeito com a população, pois além de enganar os moradores, quando a água veio, mal subiu para a caixa.
"Água que é bom nada, mas o insta deles todo dia solta o boletim falso", comentou a moradora.
Juliana encaminhou um vídeo à redação onde ela relata que ficou acordada das 4 às 7 horas e encheu apenas um palmo de água na caixa d'água (confira imagens no final da matéria). Ela contou ao que sempre existiu problema de falta de água, contudo, antes mandavam água para o bairro a cada dois dias e chegava com pressão. Segundo ela, a preocupação agora é saber qual dia vão mandar água de verdade.
Ela ainda complementou: "Precisamos de água para lavar roupa, lavar louça, já basta que para cozinhar estamos comprando água. Mas está complicado né, sou professora contratada do município e estou há dois meses desempregada. Aí fica tudo mais puxado", detalhou Juliana.
A reportagem do entrou em contato com a assessoria do DAE/VG, mas até o fechamento do matéria no houve retorno. O espaço permanece aberto para manifestação.
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