“Minha mãe era uma mulher extraordinária”, descreveu Rhuan Silva, filho de Márcia Regina da Silva, 53 anos, que morreu atropelada no domingo (29), em frente ao Shopping de Várzea Grande. Márcia Regina da Silva, moradora do Jardim Panorama, cuidava da mãe de 83 anos, e, também deixou três filhos já adultos [31 anos, 34 anos e 37 anos]. Ela também acolhia mais dois jovens da Venezuela, Bryan,19 anos e Izabeina,18 anos.
“Minha mãe era tudo! Era humilde! Todos gostavam dela no Cristo Rei, minha mãe fornecia marmita, uma ótima cozinheira, fazia muitos eventos na parte do bife, não tinha inimizades”, relatou Rhuan.
Segundo Rhuan, os últimos momentos de sua mãe foram com ele, Márcia foi buscar a moto porque precisava comprar carne. “Ela me abraçou, me beijou, seu eu soubesse teria dito: Eu te amo demais!”, emocionou.
Lutando por Justiça! Rhuan relatou ao 
, que não compreende porque Camila Soligo Damian, profissional na área de saúde, suspeita de ter atropelado e matado sua mãe, não prestou socorro. A mesma pergunta ele faz para o advogado e servidor público do Estado, Caio Lemes Lopes Nascimento, filho do vereador Jânio Calistro (PSD).
Reprodução
O veículo que atropelou Márcia Regina é de proprietário de Caio Lemes
“Eu sou um ser humano, se eu fazer o mal a alguém, eu tenho que me responsabilizar pelo que fiz, tenho que ser solidário. Não podemos fazer mal a uma pessoa virar as costas e ir embora. Uma pessoa estudada, conhecedor de leis, igual os dois são. Era para voltado, corrido para Upa, ou no Batalhão, Shopping tem vários seguranças, poderia ter ligado para o Samu, mas não, fugiram”, declarou o filho da vítima.
Rhuan também relatou as dificuldades de encontrar as informações do acidente mesmo sendo da família. Segundo ele, foi preciso contratar um advogado, para ter acesso. “Contratar entre aspas, que era muito amigo da minha mãe, ele não cobrou nada. Enrolaram para mandar o depoimento, para passar as informações, até para ele que é o advogado.”
Outro lado - O não conseguiu contato com a defesa de Camila Soligo Damian, nem com Caio Lemes. O espaço está aberto para manifestação.
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