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Cidades Quinta-feira, 17 de Dezembro de 2020, 10:50 - A | A

Quinta-feira, 17 de Dezembro de 2020, 10h:50 - A | A

CONFIRA VÍDEO

Mesmo debaixo de chuva, famílias retiradas do Colinas Douradas dormem em frente ao ginásio Valdir Pereira em VG

Gislaine Morais/VG Notícias

Alegando não ter onde ficar após a reintegração de posse do Residencial Colinas Douradas, em Várzea Grande, realizada pela Caixa Econômica Federal, nessa quarta-feira (16.12), mais de 70 pessoas passaram a noite no relento, em frente ao ginásio poliesportivo vereador Valdir Pereira, no bairro Mapim. Local esse concedido pela Prefeitura Municipal, para famílias que não teriam onde guardar seus móveis após o despejo.

No entanto, conforme apurou a reportagem do oticias nessa quarta, o espaço foi liberado somente para guardar as mudanças retiradas das casas durante a desocupação. Já para as mulheres e crianças que não tinham para onde ir, a opção seria a Casa de Amparo, oferecida pela Assistência Social do município.

Mas, de acordo com uma das moradoras despejadas do Residencial, essas 70 pessoas preferiram ficar em frente do ginásio para não separar a família, e também protestar contra a falta de humanidade do Poder  Público para com essas famílias que não têm para onde ir e nem mesmo pagar um aluguel.

Ela relatou ao oticias que muitos dormiram encostados na parede por não ter um colchão para deitar. Ela contou também que foram pegos de surpresa pela chuva forte durante a madrugada. “Acordamos com a chuva e tivemos que correr para debaixo da cobertura do Supermercado que fica em frente ao ginásio. Isso é desumano”.

Ainda segundo ela, nesta quinta-feira (17) pela manhã eles conseguiram ganhar um café com pão de pessoas que passaram pelo local e se comoveram com a situação. “Não ganhamos deles [Prefeitura], ganhamos de pessoas que passaram aqui e quiseram nos ajudar com um café com pão e até água”, desabafou a moradora.

Questionada se a equipe da Assistência Social já estava no local para continuar o cadastramento das famílias, ela disse que até o momento ninguém [assistente social] teria aparecido, somente algumas pessoas da Defensoria dos Direitos Humanos, que segundo ela, estão tentando conversar na Prefeitura para que essas famílias possam ficar dentro do barracão.

Outro lado – A reportagem do oticias entrou em contato com a secretária Flávia de lannes, responsável pela Secretaria de Assistência Social, mas não obteve retorno.

 
 
 

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