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Cidades Quinta-feira, 13 de Abril de 2023, 17:54 - A | A

Quinta-feira, 13 de Abril de 2023, 17h:54 - A | A

MPE

Mensagem em grupo do Telegram é alvo de investigação por ameaça de ataque à escola de VG

A ameaça de ataque foi anunciado por uma pessoa – ainda não identificada – que faz parte de um Grupo no Telegram dos alunos da Escola Fernando Leite

Adriana Assunção/VGN

Pais denunciam ao Ministério Público Estadual (MPE) suposto ataque em uma escola de Várzea Grande. A ameaça de ataque foi anunciada por uma pessoa – ainda não identificada – que faz parte de um Grupo no Telegram dos alunos da Escola Estadual Fernando Leite, em Várzea Grande.

Ao , o tio do estudante, que teve conhecimento sobre o suposto ataque, afirmou não saber qual escola é o possível alvo, a única informação que tem, é que o autor ainda não foi identificado, considerando que o grupo é formado por alunos da escola, mas também por pessoas desconhecidas, adicionadas pelos estudantes.

“Ocorre que o aluno (meu sobrinho), informou que um membro de um grupo, no Telegram, de colegas e amigos, solicitou emprestado uma arma de calibre 38, dizendo que poderia realizar um massacre, o que foi negado por outro membro do grupo”, relatou o tio de um dos estudantes, que terá seu nome preservado.

Segundo o tio, uma denúncia foi feita ao MPE, que encaminhará para o setor correto. Ele explica que o objetivo é que a Polícia Civil investigue e identifique essa pessoa. “Esse rapaz que solicitou a arma e falou sobre a situação de atentado, de massacre, não foi identificado ainda, por isso, foi denunciado, para que ele seja identificado.”

O tio do estudante teme pela vida do sobrinho, dos filhos e dos profissionais que atuam nas unidades educacionais. Ele pede mais segurança as escolas públicas e privadas. “Não temos uma ronda escolar, não somente nas escolas estaduais e municipais, nas escolares particulares também. O município pede alvará de funcionamento, então, que o Poder Público possa cobrar das escolas particulares, que tenham pelo menos um segurança.”

Ele comentou a recomendação da promotora de Justiça da Infância e Juventude de Cuiabá, Gileade Maia, que orientou os pais participarem mais da vida educacional dos filhos, no sentido de verificar o material escolar dos seus filhos, impedindo que instrumentos vulnerantes ingressem nas escolas.

“Eu até concordo com esse posicionamento, das responsabilidades dos pais, em não somente conferir as mochilas, mas conversar com eles. Eu converso com meus filhos, isso é nossa obrigação. Porém, isso não exime a responsabilidade do Estado. Que a promotora também cobre do Governo do Estado e dos municípios, que coloquem segurança nas escolas. O Poder Público tem que dar resposta”, declarou o tio do estudante.

Leia também: Instalação do botão de pânico e câmeras em escolas são discutidas em MT; promotora defende participação dos pais

INVESTIGAÇÃO E DENÚNCIAS

As denúncias podem ser encaminhadas aos números 197 ou 181 da Polícia Civil e também ao Whatsapp da DRCI: (65) 99973-4429.

“As ações investigativas são executadas com foco na repressão às divulgações de ameaças em redes sociais envolvendo, especialmente, unidades escolares de Mato Grosso, lembrando que a internet não é terra sem lei e quem age desta forma será identificado e devidamente responsabilizado criminalmente”, informou a Polícia Civil.

 

 

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