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Governador Mauro Mendes (DEM)
O governador Mauro Mendes (DEM) anunciou nessa segunda-feira (18.11) que irá retomar as obras do Hospital Central e do novo Hospital Júlio Müller. A declaração ocorreu durante cerimônia de entrega da última fase do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
Mendes disse que sua equipe técnica elaborou estudos e começou elaborar projeto arquitetônico para concluir a estrutura do Hospital Central que começou a ser erguida em 1985 mas nunca foi finalizada.
“Avaliamos toda a estrutura do Hospital Central e chegou-se à conclusão que ela está bom estado, de boa qualidade, e assim iremos retomá-la e concluir ainda em meu mandato. Iremos transformar aquele hospital é um dos melhores do Estado, auxiliando no atendimento de pacientes de Cuiabá e também do interior. Cuiabá precisa de um hospital estadual que auxilie o Pronto-Socorro e será o Hospital Central”, declarou Mendes.
Sobre o novo Hospital Júlio Müller que está paralisada desde setembro de 2014, Mauro disse: “Iremos retomar esta obra também em nossa gestão e proporcionar assim mais opções de atendimento com qualidade ao cidadãos mato-grossenses. Queremos transformar a saúde, reformando hospitais regionais, repassando os recursos as Prefeituras mensalmente, e retomando as obras destes dois hospitais”, enfatizou o governador.
Ainda segundo ele, na próxima semana os projetos de retomada das duas obras serão apresentados pela equipe técnica do Governo para que assim em breve se inicie a licitação para retomada e conclusões das obras. Os valores das obras ainda não foram revelados.
Os Hospitais
A obra do Hospital Central começou em 1985, mas foi paralisada após indícios de desvio de dinheiro público. Em 2003, quando ainda era procurador da República, Pedro Taques entrou com uma ação para que a construção fosse retomada. A Justiça atendeu ao pedido e determinou que a unidade fosse finalizada, porém, a obra nunca foi retomada.
Já a construção do novo Hospital Júlio Müller é objeto do Convênio nº 048/2011, firmado entre a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a antiga Secretaria de Estado de Cidades (Secid) - hoje Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra).
Em 30 de novembro de 2012 foi firmado o Contrato nº 69/2012 com o Consórcio Normandia-Phoenix-Edeme, no valor de R$ 116.501.424,47 milhões. Em 10 de dezembro de 2012 iniciou as obras com previsão do término em 20 de dezembro de 2014, porém, a mesma foi paralisada em setembro de 2014.
A Controladoria-Geral da União (CGU) realizou auditoria na obra e constatou que de abril 2013 a novembro de 2014 o Consórcio recebeu R$ 11.669.158,36 milhões relativos a 17 medições, que, correspondendo a aproximadamente 9% da obra executada.
Na época do relatório, o Governo do Estado informou que o contrato com o Consórcio foi rescindido em 31 de outubro de 2014 pelo fato da empresa descumprir cláusulas contratuais, pelas desconformidades discriminadas e não atendidas nos relatórios e advertência emitidos pela Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Obra, e por não haver mais sustentação técnica para sua manutenção.
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