O Ministério Público Estadual (MPE) abriu um procedimento para investigar possível enriquecimento ilícito por parte de alguns médicos que atuam no Hospital Metropolitano em Várzea Grande.
De acordo com denúncia formulada no MP, os profissionais da saúde estariam recebendo remuneração por plantões em quantidade exorbitante.
A denúncia cita que há pagamentos de 30 plantões para um médico (cujo nome não foi revelado) supostamente prestados em um único mês, perfazendo crédito superior a R$ 70 mil.
Além disso, a denúncia aponta um número improvável de cirurgias registradas na unidade de saúde (sem apontar a quantidade) para ser feito pagamento aos profissionais que as realizaram.
Porém, apesar de poucos detalhes, o Ministério Público Estadual instaurou um procedimento preparatório para Inquérito Civil para investigar a denúncia, já que a conduta pode configurar ato de improbidade administrativa por ação de enriquecimento ilícito, lesão ao erário municipal e ofensas aos princípios que informam a Administração Pública.
Vale lembrar que o Estado assumiu a administração do Hospital Metropolitano em Várzea Grande em abril de 2014 após o Instituto Pernambucano de Assistência Social (Ipas) ter o contrato rompido. A Organização Social de Saúde (OSS) recebia aproximadamente R$ 2 milhões do Estado pela prestação do serviço.
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