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Cidades Quarta-feira, 09 de Setembro de 2020, 10:40 - A | A

Quarta-feira, 09 de Setembro de 2020, 10h:40 - A | A

Covid-19

Mais de mil pacientes residentes de VG foram internados com Covid-19; 32,7% foram a óbito

Adriana Assunção/VG Notícias

Saúde VG

internações

 

O Informe Epidemiológico nº10/2020 da semana 36, elaborado por pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e divulgado pela Secretaria de Saúde de Várzea Grande aponta que 1.170 residentes do município foram internados com Covid-19, desde 1º de abril a 05 de setembro.

Conforme os dados, desses 1.170 indivíduos que estiveram internados, 65,7% haviam se recuperado e recebido alta e 32,7% foram a óbito até 05 de setembro. Entre os pacientes, mais da metade era do sexo masculino (56,2%) e entre as mulheres 3,3% (17) estavam gestantes.

Consta do informe, que a maioria das internações ocorreram em hospitais públicos (74,1%) e mais da metade (66,2%) das internações ocuparam leitos pactuados pelo SUS para o atendimento a pacientes com Covid-19. Do total de residentes em Várzea Grande internados, 58,4% foram internados em hospitais do município, 41,5% ocorreram em hospitais de Cuiabá e um caso foi internado em Sinop. O Hospital Metropolitano atendeu 38,4% do total de internações de residentes de Várzea Grande.

O Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande atendeu 7,8%, o Hospital e Maternidade Santa Rita atendeu 5,6%, a Upa Ipase atendeu 3,2%, a Upa Cristo Rei atendeu 3,1% e o Hospital São Lucas atendeu 0,3%.

Segundo o estudo, a média de idade entre os pacientes internados era de 55,7 anos (mediana 56 anos), 42,6% com 60 anos ou mais de idade. Entre os pacientes internados, 29 eram profissionais de saúde sendo 27,6% profissionais da área da enfermagem.

“O tempo médio de permanência hospitalar entre aqueles que já receberam alta ou foram à óbito foi de 8,8 dias (mínimo de 0 dia e máximo de 61 dias) e mediana 7 dias. O intervalo médio entre o início dos sintomas e a internação foi de 7,9 dias (0 a 66 dias), mediana de 7 dias”, cita dados do Informe.

Um total de 190 pacientes precisou de UTI no momento da internação (16,2%), tendo ocorrido melhora de alguns que, posteriormente (até 05 de setembro), foram transferidos para leitos de enfermaria/isolamento (16,3%). Entretanto, entre os pacientes que internaram em leitos de enfermaria (877), 18,0% necessitaram ser transferidos para leitos de UTI durante a internação.

“Entre pacientes internados com evolução do caso (cura/óbito), 13,1% ocuparam leitos de UTI desde o momento de internação até a alta/óbito”, diz estudo.

Os pacientes que fizeram uso de ventilação foram 327 (28,0%), sendo que à internação 163 necessitaram desse procedimento. Entre os 634 pacientes com informação sobre a saturação de oxigênio na internação, 70,5% foi classificada com moderada ou grave. Dos pacientes que necessitaram de internação no período, 27,5% realizaram teste do tipo RT-PCR e 67,8% foram confirmados por meio de teste rápido.

“Mais da metade dos pacientes internados até o dia 05 de setembro referiram comorbidades (705; 60,3%). Entre as mais frequentes destacam-se hipertensão (516), diabetes mellitus (268), doença cardiovascular (101), doença pulmonar (55), doença renal crônica (42), neoplasia (27) e obesidade (31). Destaca-se que 26,1% dos pacientes internados referiram duas ou mais comorbidades, sendo 38,4% dos hipertensos apresentavam também diabetes (198)”, apontam dados.

 

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