Cerca de 43 crianças e adolescentes foram retirados de situações de trabalho infantil em 2023 em Mato Grosso. O levantamento é do Ministério do Trabalho e Emprego, no qual apontou que foram afastadas um total de 2.564 crianças e adolescentes do trabalho infantil no Brasil.
Mato Grosso aparece na 15º colocação do ranking, ao lado de Sergipe, Santa Catarina, e Pará. O Estado com menor registro de resgate de exploração foi a Paraíba, que tirou seis vítimas dessa situação ano passado; e o maior foi registrado em Mato Grosso do Sul de 372.
Os dados foram divulgados na última sexta-feira (26.01) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com o órgão, foram feitas 1.518 ações de fiscalização, por meio da Auditoria Fiscal do Trabalho. Do total de crianças e adolescentes resgatados, 1.923 são meninos e 641 meninas.
O levantamento cita que a maioria das crianças e adolescentes foram resgatados, cerca de 89%, em atividades elencadas na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil, como trabalho na construção civil, venda de bebidas alcoólicas, coleta de lixo, oficinas mecânicas, lava jatos e comércio ambulante em logradouros públicos.
Os menores resgatados foram encaminhados para a rede de proteção à criança e ao adolescente para inclusão em políticas públicas de proteção social, na escola, entre outros.
Já os exploradores foram multados pelos auditores-fiscais do Trabalho e obrigados a realizar o pagamento dos direitos devidos às crianças ou adolescentes em decorrência do trabalho prestado.
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