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Cidades Terça-feira, 19 de Abril de 2022, 16:58 - A | A

Terça-feira, 19 de Abril de 2022, 16h:58 - A | A

Veja vídeo

Mais de 150 famílias são alvos de desocupação; Barracos são demolidos em Cuiabá

A mandado de desocupação foi cumprido nesta terça (19)

Gislaine Morais/VGN

Mais de 150 famílias estão sendo despejadas no decorrer desta terça-feira (19.04), no Jardim Altos do Ubirajara, em Cuiabá, após uma decisão da juíza da 4ª Vara Cível de Cuiabá, Vandymara G. R. Paiva Zanolo, que expediu um mandado de desocupação com “urgência”.

Conforme o despacho, a juíza autorizou, inclusive, a demolição dos barracos, a fim de evitar posterior reingresso na área pelos moradores. O mandado foi cumprido por oficiais de Justiça e policiais militares, que contaram com maquinários.

Em vídeo, a moradora Monique Ângela, 30 anos, que mora no local com o marido e o filho de três anos, há mais de um ano, disse que a cena de demolição causa indignação, um descaso total. “Nós não temos o que fazer, não temos para onde ir. Nossa pergunta é? Agora para onde nós vamos? Minha casa não tinha banheiro, mas eu estou aqui porque eu preciso, meu marido trabalhar de lavar carro, não conseguimos pagar aluguel. Cada madeira fincada aqui é um suor, você acha justo o trator vim e derrubar? Não é justo, cadê o nosso prefeito [Emanuel Pinheiro], nosso governador [Mauro Mendes], nós colocamos eles lá”.

O presidente do bairro Altos do Ubirajara, Valderir Nunes, relatou que estava em sua residência quando um colega foi até lá para avisar que as famílias estavam sendo despejadas. “Quando eu cheguei aqui me deparei com a polícia, com maquinários. Não teve violência graças a Deus, mas uma mãe com sua filha, assim como uma grávida passaram mal e foram levadas para uma unidade de saúde”.

O  deputado Wilson Santos (PSD) esteve no local, após ser acionado por moradores.  Em suas redes sociais, ele se mostrou indignado com a desocupação, pois, segundo o deputado "é um absurdo, pois há uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que resguarda o direito dos moradores ficarem no local".

Conforme o deputado, ele iria até o Palácio do Governo para tentar negociar e suspender a decisão de desocupação.

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