A perícia oficial divulgada pela Polícia Judiciária Civil aponta que o empresário Thiago Rockenbach, 32 anos, encontrado morto em 22 de outubro no Lago do Manso morreu por afogamento, conforme apontavam as investigações, e que estaria embriagado e consumido "substância com espectro de massa compatível com cocaína”.
Com base em depoimentos de testemunhas e exames periciais, o inquérito conduzido pelo delegado de Chapada dos Guimarães, Diego Alex Martimiano da Silva, relata que não foi constatado pela Polícia Judiciária Civil "ocorrência de crime" e sugere o arquivamento dos autos.
O inquérito policial será encaminhado nesta quarta-feira (17.12) ao Fórum da Comarca de Chapada dos Guimarães.
Segundo levantamento, o empresário teria caído na água para tentar salvar duas amigas que estavam com ele e se afogado no lago, pois no momento chovia muito na região.
Dúvidas de poderia ter ocorrido morte violenta foram levantadas, porém exames periciais apontam para o afogamento. "Não tendo assinalada qualquer lesão característica de violência ao exame externo do corpo da vítima, bem como vestígios correlatos no local e nas vestes", os peritos concluem que não houve no local ocorrência de morte violenta".
Com relação aos veículos, uma moto aquática e uma lancha, a perícia constatou que "os danos recentes nos veículos descritos são compatíveis com o contato dos veículos, à deriva, com a vegetação existentes nas margens do lago".
"Diante dos dados colhidos e durante a necropsia e dos resultados, concluímos que a morte de Thiago Rockenbach deu-se por afogamento (asfixia mecânica)", concluiu a perícia.
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