O secretário de Governo de Várzea Grande, Benedito Gonçalo de Figueiredo (Dito Loro) destacou em entrevista ao nesta segunda-feira (21.11), os projetos da administração do prefeito Kalil Baracat (MDB), para habitação.
Segundo Dito Loro, o município estuda ações para retomar as obras dos conjuntos habitacionais paralisados, construir 80 casas para os catadores de recicláveis e uma grande entrega de títulos de regularização fundiária em parceria com o Governo do Estado.
O secretário destacou que a Prefeitura está assinando um convênio com o Governo do Estado para construir 800 unidades habitacionais em Várzea Grande. Ainda em parceria com o Governo estadual, ele incluiu a retomada das obras do Residencial Colinas Douradas, localizado na região da rodovia Mário Andreazza.
“A Caixa Econômica, o Governo do Estado e município retomaram as obras, já estão em andamento, são 1200 apartamentos que vão atender uma boa parcela da nossa população que não tem”, disse o secretário.
Dito Loro também destacou, o planejamento para retomada das obras do Residencial Isabel Campos (Rodovia Mário Andreazza) e Padre Aldacir (região do São Mateus). Paralisadas desde 2016, os conjuntos habitacionais abrangem mais de mil casas populares.
“Estamos estudando com a Caixa Econômica e também com o Governo do Estado a retomada da obra do Isabel Campos, sendo mais 600 apartamentos, na região da Mario Andreazza e estamos estudando a retomada do Padre Aldacir, na região do São Mateus, sendo mais mil unidades habitacionais”, declarou.
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Ao todo, o município planeja retomar em conjunto com o Estado e Governo Federal, 3600 unidades novas.
Ainda sobre ações para construção de casas populares, Dito Loro ressaltou que as 83 famílias de catadores de recicláveis que sobrevivem do lixão de Várzea Grande, área que a Prefeitura de Várzea Grande desativou, serão contempladas com unidades habitacionais. O local será recuperado após ser desativado por irregularidades ambientais.
“Para os catadores de recicláveis que trabalhavam no local, o município está construindo 80 unidades habitacionais. Além disso, a Prefeitura com o Ministério Público assinarrá um termo para ajustar um valor salarial, uma contribuição para eles nesse período de transição a coleta. O município também está comprando equipamentos para montarem as associações, equipamentos para coleta seletiva e EPIs para desenvolver um trabalho com segurança. Cada família também recebe mensalmente um sacolão”, destacou o secretário.
Já sobre o projeto de regularização fundiária, conduzido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Regularização Fundiária e Habitação (SMDURFH), Dito Loro destacou uma parceria entre o município, o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa para viabilizar mais de três mil títulos de propriedade.
“Estamos precisando algo em torno de três a quatro mil títulos até o final da nossa gestão, mas se as coisas (burocracia) facilitarem podemos entregar até mais, porque em pareceria com o Governo do Estado e Assembleia Legislativa assinamos um convênio de R$ 18 milhões, para trabalhar nessa questão da regularização”, declarou Dito Loro.
Segundo ele, o trabalho de regularização fundiária permite segurança jurídica e dignidade as famílias. “O município vai trabalhar fortemente para regularização fundiária, resolver este problema de moradia, isso é um projeto habitacional, porque estará dando dignidade e resolvendo a situação do cidadão, que poderá com a documentação em mãos, fazer investimentos em seu empreendimento”, finalizou.
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