Internauta/VGN
Moradora disse que precisa conviver com o desperdício de água limpa bem de perto.
O pedido de paciência e calma do prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), para normalizar o problema da falta de água do município, tem revoltado os moradores, que alegam que ele não pegou a Prefeitura com dívidas e já poderia ter resolvido a situação. Leia matéria relacionada – Kalil pede paciência por falta de água em VG: “não consigo resolver um problema de anos do dia para noite”
Moradora e empresária de Várzea Grande, Marilza, relatou à reportagem do 
que sua revolta vai além da falta de água no município, pois a água é escassa em sua loja, localizada no Centro de Várzea Grande, e ela precisa conviver com o desperdício de água limpa bem de perto.
Marilza contou que em frente a sua loja tem uma loja de calçados, onde na frente jorra água limpa. “Tenho loja perto, estou sem água e vendo água limpa indo embora. Várzea Grande sem água e o prefeito pede pra ter calma. Não consegue arrumar coisa antiga e água limpa jorrando na Couto”, declarou a empresária.
Já a moradora Luciana, da rua São Rafael, quadra 47, lote 14, bairro Novo Horizonte, diz ser inadmissível pagar uma conta de água de R$ 123, e receber água a cada dois dias e ainda por menos de horas.
Ela contou que os moradores da região precisam acordar às 05 horas para encher as bacias e máquinas e ainda com rapidez, pois às 07 horas não tem mais água nas torneiras. “Aí se você quer lavar uma roupa, lavar um forro de cama ou fazer alguma coisa, você tem que levantar 5 horas da manhã para você aparar água na bacia, encher as máquinas e ainda encher o galão para você enxaguar roupa, isso é uma vergonha”, desabafou ela.
Segundo ela, há mais de 40 anos convive com a falta de água e cada dia tem piorado. "Eu e minha família moramos na mesma residência há mais de 40 anos, e sempre foi essa palhaçada e que agora tem ficado pior. E mesmo com essa falta de água o valor da taxa nunca abaixou e pelo contrário só aumenta”, ressaltou ela.
Já nas redes sociais, a fala do prefeito Kalil não teve uma boa repercussão. Confira alguns comentários:
Alex Moura – “O que adianta ter reservatório se a água não vem suficiente para abastecer o mesmo. Um caminhão pipa é absurdo de caro. Mais a conta vem todo mês e cada vez mais caro”.
Danila Costa – “Então fica você [prefeito] sem água para ver se é bom”.
Fabrício Carlos – “Enquanto isso os empresários do ramo de caminhão Pipa nunca ganharam tanto dinheiro em Várzea Grande”.
Jorge de Farias – “Sempre dando desculpas, já imagino agora que começa a seca já tô até vendo, FALTA DE CHUVA NÃO DAR PARA RESOLVER O PROBLEMA DE ÁGUA COM ESSA SECA. escuta só”.
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Outro lado – A reportagem do entrou em contato com o presidente do Departamento de Água e Esgoto do município (DAE/VG), Carlos Alberto Simões, que disse que não pode responder sobre a questão, pois não sabe o número da matrícula do imóvel. Novamente indagado se não daria uma resposta para a população, pois não podemos divulgar dados pessoais dos internautas, a resposta foi: "a senhora quem sabe".
Em relação à água ‘jorrando’ na Couto Magalhães, o presidente não deu uma posição até o fechamento da matéria.
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