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médica Yana Fois Coelho Alvarenga, acusa de planejar morte de prefeito
A juíza da Comarca de Aripuanã (a 976 km de Cuiabá), Daiane Marilyn Vaz, negou pedido da defesa da médica Yana Fois Coelho Alvarenga, em transferi-la da Penitenciária Ana Maria do Couto May para o Comando Geral do Corpo de Bombeiros, em Cuiabá.
Yana Fois foi presa em 26 de dezembro de 2017, acusada de ajudar a planejar a morte do prefeito de Colniza (a 1.065 km de Cuiabá) Esvandir Antônio Mendes. Ela é mulher do empresário Antônio Pereira Rodrigues, apontado como mandante do crime.
Em entrevista ao 
oticias, o advogado da médica, Aramadson Barbosa da Silva, disse que a defesa ingressou em fevereiro com pedido para transferência de Yana, alegando que a Penitenciária Ana Maria do Couto não seria o local adequado para mantê-la detida. A defesa da médica entende que ela tem direito a uma cela especial - que seria no Comando do Corpo de Bombeiros.
“Entendemos que o Corpo de Bombeiros seja o local adequado para ela ficar até aguardar o final da instrução processual”, disse o advogado.
Além disso, o advogado explicou que foi requerido autorização judicial para que Yana Fois Coelho deixe a Penitenciária para prestar serviços médicos na enfermaria do Corpo de Bombeiros. Segundo ele, em decisão proferida em 28 de fevereiro, a juíza Daiane Marilyn Vaz, negou o pedido e argumentou que a médica já estaria em uma cela especial, na unidade prisional, separada das demais detentas.
Aramadson explicou ainda, que foi solicitado alguns exames médicos de Yana, e que estão aguardando um laudo para saber se foram realizados todos os exames solicitados.
Quanto à autorização judicial para Yana deixar a Penitenciária e prestar serviços médicos no Corpo de Bombeiros, Aramadson disse que também foi negado: “A justificativa foi dada para denegação do pedido é que ela (Yana) pode realizar o trabalho na unidade prisional em que se encontra”.
O processo tramita em segredo de Justiça e, segundo o advogado da médica, irá recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). "Somos em mais advogados, vamos avaliar a situação, aguardar o resultado dos exames dela para depois recorrermos da ddecisão", finalizou o advogado.
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