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Cidades Quarta-feira, 25 de Outubro de 2023, 08:52 - A | A

Quarta-feira, 25 de Outubro de 2023, 08h:52 - A | A

Comissão de Infraestrutura

Jayme insinua corrupção na Aneel e pede para abrir a “caixa preta”

Cobrando investigação, Jayme Campos classificou como suspeita uma licitação da Aneel

Adriana Assunção/VGN

O senador Jayme Campos (União-MT) criticou duramente a falta de transparência na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) na Comissão de Infraestrutura do Senado. Insinuando existência de corrupção, Jayme pediu que o Senado “abra a caixa-preta” da agência, especialmente na formação de tarifas e preços.

“O Brasil, de uma maneira geral, tem sido muito prejudicado, sobretudo por essa política nefasta da própria Aneel, porque é uma verdadeira caixa preta o que existe lá. Ninguém tem acesso à coisíssima alguma. Tudo é pela cabeça dos senhores diretores, que muitas vezes não têm compromisso com a sociedade, sobretudo com os menos favorecidos, os mais pobres deste país”, criticou o senador.

Indignado, o senador questiona porque Mato Grosso, considerado maior exportador de energia, atualmente paga uma das tarifas mais caras do país. “Como é que o Mato Grosso hoje -o maior exportador de energia, comparando com o Estado de Rondônia, com aquelas usinas elétricas, pagamos a energia mais cara? E nós não temos a energia, o que é o mais grave.”

Apesar do Estado contar com oito usinas hidrelétricas operando entre os rios Juruena e Teles Pires, Jayme expôs, ainda, a situação do município de Sorriso, que segundo ele, é prejudicado pela falta de energia suficiente para manter o setor de agroindústria. “Anteontem mesmo, o Prefeito de Sorriso, uma das cidades mais prósperas deste país, desenvolvida, com uma alta produção, se queixando por não poder instalar novas indústria na por falta de energia.”

Em suas críticas ao modelo de concessão, Jayme cobrou a exigência da construção de eclusas para garantir a navegabilidade dos rios. “Construíram oito usinas no Rio Juruena, e deixaram sem eclusa. Rio navegável, para nós podermos escoar a nossa produção, pelo Teles Pires-Tapajós. Não é isso? Seria altamente navegável aquele rio lá, tranquilo... Não! Fizeram lá oito usinas. Os bacanas vão lá, enchem o bolso, enchem a tarrafa, só largam para nós nada lá, nem energia. Tem gente que mora perto da usina, a dois quilômetros, mas não tem a energia.”

Cobrando investigação, Jayme Campos ainda classificou como suspeita uma concorrência para implantação de uma linha de transmissão com valor inicial de R$ 50 milhões e na concorrência baixou para R$ 25 milhões. “O que você deduz? Estava inflada essa obra. (...) Cabe até investigação, CPI, averiguação, tem que acionar o Tribunal de Contas da União, a CGU, a AGU. Tem que investigar. Como uma obra inicia com 50 e vai para a concorrência pública com 25 milhões? Inflou para caramba, não é? Qualquer tonto sabe. É conta de padeiro.”

ATOS DA ANEEL

A Comissão de Infraestrutura do Senado sustou nesta terça-feira (24.10) as resoluções normativas 1.024/2022 e 1.041/2022 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) por 12 votos contra 2.

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