A investigadora da Polícia Civil (PC), Walkuiria Filipaldi Corrêa, disse em entrevista à imprensa, que o policial militar, seu esposo, Thiago de Souza Ruiz, 36 anos, foi morto por nove disparos de arma de fogo, na madrugada desta quinta-feira (27.04), em uma conveniência em Cuiabá. O suspeito é um investigador da Polícia Civil.
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De acordo com Walkuiria, ela teve acesso às imagens da câmera de segurança do estabelecimento comercial, que mostram o esposo em uma mesa na companhia do suspeito e de outro homem.
Conforme a investigadora, em certo momento, Thiago levantou a blusa para mostrar uma cicatriz debaixo do braço, quando o policial civil, segundo ela, identificado pelas iniciais M.W., levantou e tirou a arma da cintura do militar.
Walkuiria disse que pelas imagens deu para perceber que seu esposo permaneceu calmo, e ficaram verbalizando, momento em que Thiago foi tirar a arma do suspeito, eles entraram em combate, e M.W., efetuou nove disparos de arma de fogo contra Thiago, sendo dois pelas costas.
O policial militar chegou a ser socorrido por terceiros e levado para o Hospital Jardim Cuiabá, mas segundo a esposa, ele deu entrada com parada cardiorrespiratória, e não resistiu aos ferimentos.
“Eu rechaço o que houve, foi uma covardia. O policial civil cometeu uma covardia contra meu marido. Independentemente de qualquer coisa, de qualquer briga, isso não se faz. M.W., sabe que um policial não pode retirar a arma da cintura de outro policial”, disse ela.
A investigadora ainda reforçou que pelas imagens, Thiago se manteve calmo, e ela então espera que a justiça seja feita, que a Polícia Civil apure com rigor o caso. “Meu marido tem uma filha de 10 anos, que neste momento está perguntando onde está o pai. Eu podia ter meus problemas com Thiago, mas ele sempre foi um excelente policial, a Polícia Militar sabe disso, e eu quero que a justiça seja feita”, concluiu Walkuiria Filipaldi.
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