Assessoria
Receberam alta da covid-19 as pacientes Marta Regina da Silva de 60 anos e Antônia Amorim Conrado do Amaral, 68 anos
As pacientes Marta Regina da Silva de 60 anos e Antônia Amorim Conrado do Amaral, 68 anos, receberam alta da Covid-19, na última quarta-feira (07.04), na Unidades de Pronto Atendimento (UPA) Norte, no bairro Morada do Ouro, em Cuiabá.
Marta Regina passou nove dias internada e Antônia Amorim ficou duas semanas internada lutando contra a doença.
Dona Antônia conta que mora sozinha, mas ao lado da filha e próxima de muitos filhos e netos, que a visitam com frequência. Segundo ela, mesmo com todos os cuidados, como uso de máscara e álcool em gel, “não teve jeito” e acredita que pegou a doença em casa mesmo. A aposentada buscou ajuda na unidade básica de saúde do bairro Novo Paraíso 2, onde mora, e lá recebeu o diagnóstico da covid-19, sendo logo encaminhada para a UPA Norte.
“Eu agradeço primeiramente a Deus, à médica do postinho do Novo Paraíso 2, Lídia, ela que me encaminhou, o médico Hélio, da UPA, e toda a equipe. Eu agradeço muito porque do jeito que eu fui...Eu cheguei muito ruim. Não sei nem como cheguei lá. Faltava o ar. Mas graças a Deus eu me recuperei. A médica me ajudou muito. Fui muito bem atendida. Creio que eles têm capacidade para curar muitas pessoas”, afirma dona Antônia.
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A idosa conta ainda que, enquanto esteve internada, viu muitas cenas tristes, mas que ela sempre manteve a fé em Deus. “É uma doença terrível, que tira a vida das pessoas daqui pra ali, mas Deus que nos livra. Eu via bastante gente chorando, indo para a intubação, mas eu não me abalava, confiando em Deus, pedindo para Deus salvar eles, não somente a mim. Pedia também pelos médicos e pela equipe”, lembra.
Para a enfermeira Ivone de Jesus dos Santos, que trabalha na UPA Norte desde 2014, é “gratificante” ver que pacientes que chegaram em situação tão delicada conseguiram se recuperar, com a ajuda dos profissionais da saúde que ali estão. “O paciente chega com falta de ar, naquela situação... A gente faz todos os parâmetros, toda a medicação necessária, vem o médico, o fisioterapeuta que faz a parte dele, que é muito importante. E ver o paciente melhorando a cada hora que a gente vai monitorando. Às vezes o paciente chega com saturação em 77% e depois já chega a 90, 93, 98% e você fica feliz por esse paciente”, relata.
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