O oticias No Ar recebeu na última sexta-feira (06.12) a primeira-dama de Cuiabá Márcia Pinheiro, comentou a respeito do programa Qualifica Cuiabá 300, da reinauguração da Casa de Amparo na Capital e criação de uma rede de acolhimento para mulheres vítimas de violência doméstica.
Mácia comemorou os resultados do programa de qualificação de pessoas em vulnerabilidade social. A expectativa é que até o próximo ano 4700 pessoas sejam formadas pelo Qualifica, dentre essas, 80% são mulheres. “Um projeto muito feliz e que eu muito certo. Virou case nacional”, pontuou.
Segundo a primeira-dama, a adesão da população ao Qualifica foi muito boa, tanto que ao apresentar o programa à ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, foi convidada para apresentá-lo em conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), que ocorrerá em março do ano que vem em Nova York.
Ainda, durante a entrevista, a primeira-dama tratou a respeito da reinauguração Casa de Amparo - Vilma Benedita Rodrigues de Moraes, idealizada para receber mulheres vítimas de violência doméstica. Segundo Márcia, os ambientes que compõem a Casa foram pensados para serem como extensão do lar da vítima, de modo que a mulher se sinta acolhida naquele lugar. Leia matéria relacionada.
Além disso, há ainda um ambiente de qualificação profissional para essas mulheres acolhidas pela Casa. Márcia destacou ao oticias a importância da vítima ter uma profissão para que não volte a depender financeiramente de seu agressor. “Nós temos que cuidar da parte psicológica delas, das crianças. Esse ambiente acolhedor é todo pensado para elas. Para que elas possam ter um ambiente para se recuperar desse grande trauma”.
Márcia contou ainda a respeito da criação de uma rede de acolhimento às vítimas de violência doméstica que irá funcionar no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Segundo ela, esse foi um pedido da própria Maria da Penha, que esteve na Capital e falou sobre a importância de um ambiente separado para que essas mulheres possam ser recebidas. “Estamos tendo todo um olhar para isso para que elas [vítimas] sejam levadas para um outro setor, para que não sejam expostas. É muito difícil para a mulher ser exposta”, disse.
A primeira-dama não estipulou uma data para que essa rede comece a funcionar no hospital, no entanto, afirmou que será "em breve".
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