Neste feriado de Finados, 02 de novembro, data que completa 7 meses do assassinato do ex-servidor público da Prefeitura de Várzea Grande, Marcelo Oliveira da Costa, 39 anos, a família ainda clama por Justiça, alegando que o assassino continua em liberdade.
Ao , Andreia Oliveira da Costa, irmã da vítima, disse que chegou a fazer uma carta aberta ao comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, Alexandre Corrêa Mendes, cobrando providências da Corporação. Para Andreia, o policial militar Diogo Donald Correa das Neves, classificado por ela como um assassino cruel, não poderia estar passeando pelas ruas.
A irmã do ex-servidor alega que Diogo Donald é um assassino confesso e deveria ter sido expulso da “Gloriosa” Polícia Militar, além de estar cumprindo pena trancado em uma penitenciária.
Segundo ela, a família está arrasada pela perda de Marcelo, e ainda precisam conviver com a difamação feita pelo assassino, que o ex-servidor teria assediado a mulher do policial.
Revoltada, Andreia disse que Diogo depois de matar seu irmão de uma forma cruel, ainda acabou com a reputação dele, e de forma covarde não deu a oportunidade de Marcelo se defender das calúnias.
A irmã do ex-servidor disse ao que a família não vai sossegar enquanto não ver o assassino sendo punido pela morte de Marcelo. “Não vamos descansar enquanto esse policial cruel não estiver atrás das grades. Nós sofremos muito, meu irmão era uma pessoa maravilhosa, não conseguimos e nunca iremos conseguir superar a morte dele”, declarou Andreia.
Desabafo na íntegra:
“Prezado Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, Alexandre Corrêa Mendes, a Polícia Militar possui legislação específica e uma lei estadual que regulamenta a expulsão de policiais oficiais militares da corporação da PM através do chamado Conselho de Disciplina, mesmo sem ser exonerado pelo Governador do Estado após processo criminal transitado em julgado. O Conselho de Disciplina pode expulsar o assassino cruel e confesso do meu amado irmão, a indignação é plena e minha família está arrasada pela perda cruel e ainda pela difamação que esse bandido assassino fez contra a reputação do meu irmão após a sua morte em mais um ato de extrema covardia não dando oportunidade para o meu irmão se defender contra tais calúnias e que infelizmente ainda faz parte da Gloriosa Polícia Militar. Com todo respeito, mas por enquanto um criminoso cruel continua passeando pelas ruas, escapando temporariamente da justiça dos homens, mas a de DEUS, ah essa é pesada, logo virá”, diz Andreia em desabafo.
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