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Usuários do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande ficaram a “pé” nesta segunda-feira (10.06), sem condições de irem ao trabalho. Motoristas dos transportes coletivo que fazem as linhas nos dois municípios entraram em greve desde as três horas da manhã desta segunda, alegando atraso no pagamento dos salários e dos benefícios.
“Hoje os sindicalistas amanheceram nas portas das empresas proibindo a circulação dos ônibus alegando atraso no salário e nos benefícios. Todos foram pegos de surpresa”, contou o supervisor de tráfego da empresa União Transportes, ao 
oticias.
Segundo fonte do oticias, o maior problema é que a Prefeitura de Cuiabá não repassou recursos às empresas referente ao vale transporte dos estudantes. Ainda segundo a fonte, com o atraso e sem previsão, as empresas não tem garantia de fazer empréstimo nos bancos para quitar o salário, enquanto a Prefeitura não pagar. Porém, o valor que a Prefeitura precisa repassar as empresas, a fonte não soube informar.
Atualizada às 08h20 - O diretor financeiro do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Cuiabá e Região (STETT/CR), Erisvaldo Lima Pereira, afirmou ao oticias que a paralisação é para forçar as empresas do transporte a pagarem em dia os salários dos motoristas.
“O trabalhador não aguenta mais os constantes atrasos de salários. Desde janeiro deste ano o salário vem sendo pago com atraso. Teve mês que o pagamento que deveria ser realizado no dia 05 foi efetuado somente dia 18. O trabalhador cumpre sua obrigação todo o dia e tem o direito de pelos menos receber seu salário em dia”, disse Pereira.
Ainda segundo ele, as empresas e as Prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande tinham ciência da paralisação, caso o pagamento dos salários não fosse efetuado na última sexta-feira (07.06). “Todos estavam sabendo, mas mesmo assim não pagaram os salários e então paralisamos. Nenhum motorista está sendo forçado a parar, todos estão em comum acordo. Além disso, todos estão sabendo, quando as empresas pagarem o salário iremos retornar. Caso contrário, iremos continuar com os braços cruzados”, finalizou.
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