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Cidades Quinta-feira, 22 de Agosto de 2019, 09:45 - A | A

Quinta-feira, 22 de Agosto de 2019, 09h:45 - A | A

entrevista

Governo Federal não repassou os R$ 48 milhões prometido ao HMC, diz secretário

Lucione Nazareth/VG Notícias

VG Notícias

Possas de Carvalho

 

O secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Possas de Carvalho, afirmou nessa quarta-feira (21.08) ao oticias No Ar que o Governo Federal ainda não iniciou os repasses dos R$ 48 milhões para o custeio do Hospital Municipal Cuiabá (HMC) neste primeiro ano de funcionamento, e que o município vem arcando com os custos da unidade. Ele revelou ainda que Governo do Estado deve R$ 164 milhões em repasses para Saúde da Capital.

Em 22 de abril deste ano, na abertura dos 90 leitos de enfermaria clínica do HMC, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, prometeu a liberação de R$ 48 milhões para o custeio da unidade, porém, segundo Possas de Carvalho, o dinheiro ainda não chegou.

“Os R$ 48 milhões ainda não chegaram. Estamos arcando com o custo da manutenção da unidade para que o atendimento não seja prejudicado”, disse o gestor.

Segundo ele, o Estado também está em débito com a Saúde de Cuiabá, referente repasses não efetuados pelo ex-governador Pedro Taques (PSDB). “Temos um passivo para receber do Estado algo em torno de R$ 164 milhões”, explicou o secretário afirmando que o atual governador Mauro Mendes (DEM) vem cumprindo com os repasses para Cuiabá desde janeiro, quando assumiu a gestão.

Conforme Luiz Antônio, mensalmente o município recebe em torno de R$ 3,2 milhões para serem investidos na Saúde, no entanto, o gestor destacou que o valor é menor do que a Prefeitura gasta.

“Nós estamos gastando com a saúde 10 vezes maior do que o Governo do Estado nos repassa. Isso vamos ter que discutir. Estamos abrindo caminho para isso”, revelou Possas de Carvalho.

Ele explicou ainda que a falta de orçamento no setor foi um dos motivos que levaram a Prefeitura da Capital não assumir a administração do Hospital Estadual Santa Casa (antiga Santa Casa de Misericórdia).

“A Santa Casa não demanda menos do que R$ 10 ou R$ 12 milhões por mês. O município demanda teto máximo R$ 20 milhões. Como que eu iria destinar R$ 10 milhões para Santa Casa? Não tinha como absorver todo esse impacto financeiro em uma atividade só. Nós temos unidades básicas. Nossa responsabilidade é outra”, enfatizou correlacionado ainda que na época estava em andamento a implantação do Hospital Municipal Cuiabá.

O secretário revelou que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) irá transformar o antigo Pronto-Socorro em um Hospital da Família (HFam) – especialidades em doença mental, pediatria e outros-; e reformas de unidades de saúde, como também prometeu a inauguração da UPA Verdão para o mês de outubro deste ano.

“Acredito que até o final de 2020 estaremos com 100% das unidades de saúde reformadas e ampliadas. Vamos fazer outras mudanças. Na Secretaria, por exemplo, permanecerá os servidores, mas com perfil em coisa pública. Eu irei trabalhar focado na coisa pública. Pessoa com perfil em coisa privada vai sair”, disse o gestor.

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