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Após assumir a Santa Casa por meio de um decreto de requisição administrativa, o Governo do Estado admitiu pela primeira vez a demissão de funcionários da unidade. Segundo o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo (PSB), a Santa Casa funcionava com efetivo além do necessário.
“Então não há garantia absoluta de que todos serão contratados, já tenho a certeza absoluta que não necessitamos de todos. O efetivo que a Santa Casa trabalhava é superior a nossa necessidade para gestionar o Hospital”, declarou ele em entrevista a Rádio Capital, nesta semana.
Os funcionários do Hospital estão sem receber salários há sete meses. Sobre isso, Gilberto afirma que estão resolvendo junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT). No entanto, mesmo admitindo as possíveis demissões, ele revela que existe burocracia para que o executivo possa contratar esses profissionais.
“Muitos deles poderão vim ser contratados pela Governo Estado. É importante frisar que para isso há necessidade do rompimento de um vinculo empregatício com a sociedade beneficente Santa Casa, e poderão ser aproveitados se os seus perfis e se houver uma convergência de interesse salarial, para o que o estado quer pagar e o que eles querem receber”, destacou.
Sobre a terceirização dos serviços, ele confirma em alguns casos, como exemplo, cita os serviços de alimentação e lavanderia. “Nós temos uma série de serviços que serão gestionados por pessoa jurídica. Portanto, nós não teremos o número de pessoas físicas que existe na Santa Casa hoje. Mas temos clareza que os profissionais da saúde que tem muita competência e que atuam na Santa Casa, são sim profissionais de interesse do Estado”, destacou.
Além disso, o gestor também analisa que os equipamentos que por ventura não forem utilizados serão guardados.“ Nós vamos resguardá-los para que se um dia for necessário a devolução para a Santa Casa, que eles estejam intactos e em condições de serem ultilizados. Nestes aspectos muito provavelmente esses serviços serão terceirizados sim. Nós vamos focar neste momento para funcionamento da Santa Casa e depois o Governo do Estado vai tratar administrativamente daqueles serviços que estão dentro do patrimônio da Santa Casa e que de certa forma, hoje são conferidos receitas de aluguel para a própria Santa Casa”.
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