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Cidades Sexta-feira, 22 de Julho de 2016, 11:38 - A | A

Sexta-feira, 22 de Julho de 2016, 11h:38 - A | A

Resposta

Fiscal de tributos de VG contesta declaração do ex-senador Jaime Campos

Jayme Campos gosta de acusar pessoas de querer lesar o erário público, diz o fiscal

Redação VG Notícias

O fiscal de tributos de Várzea Grande, Ricardo Guim, encaminhou ao VG Notícias, resposta às declarações do ex-senador Jaime Campos (DEM), de que a denúncia feita pelo deputado Taborelli, ao Ministério Público, contra a gestão da prefeita Lucimar Campos (DEM) teria partido de dois fiscais. “Ele fez uma denúncia, que nós já sabemos quem fez. São dois fiscais que não querem trabalhar, aquele velho usurpador do erário público”. A declaração do ex-senador foi feita na manhã desta sexta-feira (22.07), durante a inauguração da Upa do Ipase. Ricardo Guim respondeu e enviou cópia de ofício que teria encaminhado à sua chefe imediata solicitando ordem de serviço. Confira texto na íntegra e documento.

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O deputado estadual Pery Taborelli protocolizou denúncia contra a administração da prefeita Lucimar Campos. Insatisfeito com o parlamentar estadual o ex-prefeito, ex-governador, ex-senador e atual primeiro marido, Jayme Campos, saiu em defesa de sua esposa, nossa prefeita; até aí, tudo bem – é papel dele defender a esposa, visto que ela não tem a menor habilidade para falar em público; mas o primeiro marido exagerou em sua fala, como é de costume, e atribuiu a denúncia feita pelo deputado a dois fiscais que, segundo ele, não querem trabalhar e querem usurpar o erário público municipal. Um desses fiscais sou eu, por isso trago esta resposta ao primeiro marido.

Sou fiscal de tributos. Normalmente pesa sobre os fiscais de tributos a pecha da corrupção. Nisso somos parecidos com políticos como Jayme Campos. Mas ainda que sob a mesma pecha, temos nossas diferenças. Não respondo e jamais respondi a processo por corrupção, improbidade administrativa ou qualquer outra forma de responsabilidade funcional, diferentemente de Jayme Campos, que é figura ilustrativa do Muco.

Muco, para quem ainda não sabe, é a abreviatura de museu da corrupção, uma página na internet cujo endereço é http://www.muco.com.br/home.htm. Nessa página é possível acessar as mais diversas informações sobre escândalos de corrupção. Lá há um menu denominado “sala dos escândalos”; e nele se pode realizar pesquisas sobre casos de corrupção.

Em passeio pelo Muco pesquisei pelo meu nome. Não encontrei nada. Pesquisei também pelo nome Jayme Campos, mas não deu tempo para terminar de ler todas as notícias antes de redigir este texto, por isso recomendo o leitor que busque pela página e pelo nome do primeiro marido – encontrará informação para todos os gostos.

Embora meu nome não conste do museu da corrupção e o dele sim, o primeiro marido se acha no direito de me acusar; e disse, em entrevista ao VG Notícias, que não quero trabalhar. Quanto a isso eu poderia escrever páginas e páginas, porque sempre trabalhei, mas prefiro documentar. Consta ao final deste texto um documento que encaminhei à minha atual superior hierárquica, Sra. Elizângela Batista de Oliveira. No documento solicitei ordem de serviço para que pudesse trabalhar. Isso mesmo: sou fiscal de tributos e solicitei ordem de serviço para trabalhar – ordem que não foi dada mesmo depois de trinta dias, porque a administração atual deixou a secretaria de Gestão Fazendária chegar a tal ponto que os fiscais de tributos não podem desempenhar suas competências legais.

A quem interessa que os fiscais de tributos não trabalhem, além de empresários prestadores de serviço, como grandes construtoras? Os fiscais de tributos estão sendo obrigados a bater ponto todos os dias em vez de realizarem trabalhos externos de fiscalização nas empresas que sonegam o imposto sobre serviços de qualquer natureza – o ISSQN. A quem interessa isso? Somente na substituição tributária setecentos milhões de reais não foram tributados de 2010 a 2014, e desse total, quinhentos milhões estão concentrados em trinta construtoras. A quem interessa isso?

Essas são algumas perguntas que a prefeita deveria responder, mas como ela cumpre o papel de primeira prefeita “laranja” do estado, muito provavelmente quem responderá será o primeiro marido.

Jayme Campos gosta de acusar pessoas de querer lesar o erário público. Mas Jayme Campos, antes de ser acusado de corrupto e constar do museu da corrupção, poderia constar do museu da bobeira, e deveria ser acusado de ser bobo, porque ainda hoje acredita que as pessoas acreditam nele. É, antes de tudo, um bobo.

Vá pentear macaco, Sr. Jayme Campos, e pare de me atrapalhar, porque diferentemente de sua esposa, não aceito que o Sr. queira fazer meu trabalho.

Observação: É muito provável que o Sr. Jayme Campos queira cortar o meu ponto e efetuar descontos em meu salário, mesmo eu tendo pedido para trabalhar, porque o sistema de ponto eletrônico instalado na prefeitura é uma enganação apenas para a administração ter como ameaçar servidores com a perda do salário – essa é a marca da administração Jayme e/ou Lucimar Campos.

 

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