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Cidades Sexta-feira, 24 de Setembro de 2021, 17:19 - A | A

Sexta-feira, 24 de Setembro de 2021, 17h:19 - A | A

VEJA VÍDEO

Filha de cuiabana “sequestrada” pelo pai pode estar em Santa Catarina; vó paterna é presa

Cuiabana está há três meses sem saber para onde ex-marido levou filha de 8 anos

Gislaine Morais/VGN

Reprodução

VGN; filha; desaparecida; enfermeura; desesperada; São Paulo; Cuiabá

A criança foi vista junto da avó paterna.

 

 

Desesperada por não ver a filha de oito anos a quase três meses, a enfermeira M. P.A, moradora de Cuiabá, resolveu expor na mídia o caso, e contou que em julho, no recesso escolar, a filha passaria cinco dias com o pai, no entanto na data estipulada, a criança não retornou mais para casa.

M.P., contou a reportagem do na tarde de hoje (24.09), que está no Estado de São Paulo há 10 dias acompanhando os mandados de buscas e apreensão. Segundo ela, está em um hotel, pois não tem parentes na cidade. “Até agora não tive notícias de onde a minha filha possa estar. Estou muito cansada, não consigo comer nada, estou exausta”, disse ela.

A reportagem teve acesso aos boletins de ocorrência feitos pela enfermeira no Estado de São de Paulo, e um vídeo com imagens da filha entrando no carro da avó paterna, ontem (23.09) pela manhã.

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Segundo informações que constam do boletim de ocorrência registrado nessa quinta-feira (23), a enfermeira relatou tudo que aconteceu desde 13 de julho deste ano, quando viu a filha pela última vez.

Na ocorrência, M.P. contou que a filha teria que ter voltado para sua casa em 18 de julho, no entanto, quando foi buscá-la não a encontrou. Então ela entrou em contato com sua advogada, que conversou com o genitor da criança, e foi informada que ele teria ido para Bauru, município de São Paulo, com a filha. Desde então, a enfermeira vive um martírio tentando recuperar a filha, que segundo ela não tem ideia de onde esteja.

Um mandando de busca e apreensão foi cumprido pelo oficial de Justiça na casa do genitor nessa quinta (23). No local, ele informou ao oficial que sua filha estaria em Bauru, mas não revelou onde.

Um oficial de Justiça foi até o condomínio onde mora a mãe do suspeito, e foi informado pelo porteiro que a mulher teria saído no dia anterior e não retornado mais. Ele ainda contou que criança estaria junto com a avó paterna.

Consta ainda da ocorrência, que com a placa do veículo da mulher, foi verificado passagem no pedágio de Palmital (SP), sentido oeste. O delegado então compartilhou cópias do mandado de busca e apreensão através de contatos nas Polícias Rodoviárias Estadual e Federal.

Em continuidade nas diligências, os policiais localizaram o veículo da avó da criança que vinha de Ourinhos para Bauru. Assim que o veículo parou, os policiais pediram para mulher descer do automóvel.

Já em conversa, a mulher disse que já estava sabendo da ordem judicial, e que não iria cumpri-la, e ainda ressaltou que teria deixado a neta com sua irmã na fronteira, onde seguiriam para o Balneário de Santa Catarina.

A suspeita se negou em passar os dados do veículo da irmã. Os policiais então solicitaram que ela entregasse o aparelho celular, e nesse momento ele reagiu desferindo tapas, socos e chutes e xingou os policiais, “ladrões, calhordas e vagabundos”.

Diante dos fatos, a mulher foi algemada, colocada na viatura e levada à Delegacia de Polícia.

 
 

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