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Cidades Sábado, 02 de Março de 2024, 21:20 - A | A

Sábado, 02 de Março de 2024, 21h:20 - A | A

UPA IPASE

Família denuncia suposto descaso no atendimento à paciente na UPA de VG

Segundo a família, a paciente foi enviada para casa mesmo com quadro de suspeita de dengue hemorrágica

Adriana Assunção/VGN

Familiares de Crislane Brito de Almeida, 20 anos, residente no bairro Costa Verde, diagnosticada com dengue, denunciaram ao , um suposto descaso no atendimento da UPA do Ipase, em Várzea Grande. Crislane, que possui uma deficiência cerebral, segundo seus familiares, tem recebido apenas medicação.

De acordo com Vera Brito, tia da jovem, desde o dia 20 de fevereiro, sua irmã busca atendimento para a filha na unidade de Pronto Atendimento. No entanto, ela relata que Crislane foi mandada para casa mesmo apresentando sintomas de dengue hemorrágica.

"O exame indicou dengue hemorrágica, mas minha sobrinha não foi internada para tratamento. Sua pele ficou vermelha como a roupa do Papai Noel. Ela desmaiou na rua ontem. Levamos-na à UPA, onde foi atendida, submetida a um exame cardíaco, mas não realizaram uma tomografia. Minha sobrinha sofreu uma convulsão após bater a cabeça, apresentando arranhões nos cotovelos", desabafou a tia.

A família também acusa a unidade de saúde de suposta troca de exames nesse período e critica o descaso de uma das médicas na noite de quinta-feira (29.02). Segundo a família, apesar da lotação da unidade, levaram a jovem devido à queda, mas a médica recusou o atendimento, alegando que se tratava de um retorno.

Outro lado - As denúncias foram refutadas pelo diretor da unidade, o médico Anderson Torres. Ele esclareceu que a médica não negou atendimento, mas sim, informou sobre a melhora observada nos exames, destacando que, naquele momento, a paciente não exibia sinais alarmantes e continuaria em observação conforme os protocolos.

"Não há registros nos prontuários de sangramentos na paciente. A médica explicou que continuaria o monitoramento para verificar possíveis melhoras nos exames laboratoriais. Solicitou novos exames para a paciente, que já estava em tratamento domiciliar, recebendo hidratação e medicamentos sintomáticos. A alegação de dengue hemorrágica não é confirmada. Se houvesse qualquer sinal de hemorragia, a paciente estaria internada", afirmou o médico.

Ele ainda ressaltou que os exames laboratoriais da paciente mostram melhora, passando de uma contagem de plaquetas de 22 mil para 122 mil, e que os sinais físicos dela estão normais. Quanto à alegada troca de exames, Dr. Anderson considera que houve um mal-entendido por parte da família. "Não houve erro nos exames; eles mostraram progresso nos dias subsequentes, o que a família interpretou como anormal."

Segundo ele, a demora no atendimento se deu em decorrência à necessidade de a médica concluir outra consulta. Ele atribui o descontentamento da família à superlotação da unidade. "A unidade estava superlotada, e eles queriam prioridade no atendimento. A médica solicitou paciência. Apesar da insistência, a paciente foi posteriormente atendida."

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