O ex-vereador de Cáceres (a 218km de Cuiabá), M.F.D.M, 70 anos, pagou fiança e foi liberado após ter sido preso sob acusação de estupro de vulnerável, contra uma adolescente de 12 anos, na última sexta-feira (22.09). O suspeito pagou fiança de R$ 6.600 e deve manter distância de aproximadamente 200 metros da vítima.
Conforme registro do ocorrido, uma professora da Escola Estadual Ana Maria das Graças Noronha, denunciou o ex-vereador após perceber que a menor estava conversando com um "homem de cabeça branca" no Whatsapp, onde ela era chamada linda. O homem questionava a menor perguntando o porquê dela estar brava com ele.
Segundo a professora, ela pediu para ver a conversa e a menina mostrou, mas logo ficou nervosa e apagou o histórico. Na sala da coordenação, a adolescente começou a chorar, contando que o suspeito era amigo da família e mantinha relação sexual com ela desde do ano passado, quando ela tinha 11 anos e que inclusive, o homem havia tirado sua virgindade.
Ela relatou que “não gosta do que ele faz”, mas o homem a persegue no caminho para escola e que frequenta sua casa quando seus irmãos estão na unidade de ensino, assim quando sua mãe sai para trabalhar, rotina que ele conhece por ser amigo da família.
A menina contou que na última semana, o homem entrou na residência pela porta dos fundos e foi até seu quarto, momento em que ela acordou com ele em cima dela, mantendo relação sexual.
Ainda segundo a menor, o ex-vereador, sempre faz ameaças dizendo que se ela contar para alguém, ela iria apanhar da mãe, do pai e inclusive dele também. A mãe da menor confirmou aos policiais que o suspeito realmente é frequentador assíduo da residência.
O ex-parlamentar foi preso na sexta (22) e passou pela audiência de custódia, sendo liberado provisoriamente sob fiança no valor de R$ 6.600, com uso de tornozeleira eletrônica.
Conforme determinação da juíza, Sabrina Andrade Galdino Rodrigues, a vítima terá acesso a um botão do pânico e o suspeito não pode manter comunicação com a menor e deve manter distância de aproximadamente 200 metros de distância.
O tentou contato com a vítima, no entanto, não houve sucesso. O espaço segue aberto para pronunciamento sobre o caso.
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