O Informe Epidemiológico 11/2020 sobre a Covid-19, divulgado nessa quinta-feira (17.09), aponta redução do número de casos notificados e aumento do número de óbitos na Semana Epidemiológica (SE 37), que corresponde de 06 a 12 setembro, quando comparados com a semana anterior. Conforme os números, foram 17 óbitos por Covid-19 no período entre os residentes em Várzea Grande, contabilizando uma média de 2,4 óbitos/dia. O número é superior ao ocorrido nas duas últimas semanas, nas quais foi observado 13 óbitos em cada semana.
“Apesar de discreta elevação nesta semana, a redução de óbitos tem sido observada mais notadamente nas últimas três semanas (23 de agosto a 12 de setembro), nas quais se verificou média semanal de 14,3 óbitos enquanto nas três semanas anteriores (SE 32 a 34; 02 a 22 de agosto), quando a média semanal era de 25,7 óbitos”, cita trecho do informe.
Conforme o estudo elaborado por pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, a pandemia segue uma tendência de desaceleração, porém, as medidas de isolamento social e cuidados individuas devem ser mantidas, para que não ocorra o crescimento da doença.
O "ritmo de contágio" também simbolizado por (Rt) - número que traduz o potencial de propagação de um vírus - estimou, na SE 37 – 06 a 12 de setembro, em 0,56, valor inferior ao das duas últimas semanas.
“Frizamos ainda que somente se o Rt se mantiver menor do que 1 por várias semanas a epidemia irá diminuir de tamanho até ser eliminada ao longo do tempo e, como referido anteriormente, a desaceleração se dá lentamente, ou seja, a disseminação do vírus permanece, mas o número de infectados se espalha ao longo do tempo até cessar o número casos”, cita trecho do estudo.
Ao todo, desde a notificação do primeiro caso Covid-19 de residentes em Várzea Grande (16 de março) até 12 de setembro de 2020, foram confirmados 8.025 casos. Desses, a maioria (89,4%) se recuperou, 432 (5,4%) foram a óbito, 365 (4,5%) estão sendo monitorados (em isolamento) e 52 (0,6%) continuavam internados.
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