O Ministério Público Estadual (MPE/MT) abriu um procedimento para apurar irregularidades no cursinho preparatório da Prefeitura de Várzea Grande, o “Várzea Vest”. Segundo o MP, a esposa do coordenador do curso teria recebido salários sem trabalhar.
Conforme a denúncia encaminhada ao Ministério Público, o coordenador do curso pré-vestibular do município, professor Jumar Neves, teria contratado a sua esposa, de nome “Nalva”, para lecionar no cursinho.
Apesar de contratada, a denúncia cita que “Nalva” não lecionou aulas no curso, mas recebeu normalmente o salário de professora (valor não revelado) como os demais educadores contratados.
Além da suposta esposa do coordenador, o professor “Pardal” também teria recebido os salários de educador sem desempenhar as funções para qual foi contratado pelo município a ser desenvolvida no Várzea Vest.
Ainda segundo a denúncia, o cursinho pré-vestibular não possui pastas para armazenamento das matrículas e também para arquivar as documentações dos alunos que ingressam no curso.
Diante das denúncias, o Ministério Público instaurou um procedimento preparatório para inquérito civil para investigar se os professores compareceram ao trabalho durante o período de aulas do cursinho, como também saber a forma de contratação dos educadores para lecionarem no curso.
Caso a denúncia seja comprovada, os professores e o coordenador do curso podem responder por ato de improbidade administrativa por ofender os princípios que informam a Administração Pública.
Outro Lado – Em entrevista ao VG Notícias o coordenador do Várzea Vest, professor Jumar Neves, disse que todas as denúncias são inverídicas e sem fundamento.
Conforme ele, a contratação de servidores, entre eles professores, para atuarem no cursinho é realizada por meio de um processo seletivo organizado pela Secretaria de Educação do município. “Não contrato ninguém. É realizado esse processo seletivo e por meio dele que os profissionais são escolhidos para trabalhar no cursinho”, explicou o educador.
Sobre os professores que teriam recebido sem trabalhar, Neves garantiu que todos desempenharam as suas funções, e que documentos, e até fotos, comprovam a prestação de serviço.
Já sobre o arquivamento das documentações dos alunos, Jumar disse que é realizado normalmente e que a informação seria inverídica.
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