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O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) entregou nesta sexta-feira (30.08) a quinta e penúltima etapa do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), que abrange o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) e uma sala cirúrgica.
“O CTQ funciona de forma precária no atual Pronto-Socorro de Cuiabá, e está totalmente equipado no HMC, com instalações novas, modernas, aconchegantes, equipamento e tecnologia de ponta, garantindo toda tranquilidade e todo sossego para os profissionais referência no Centro-Oeste brasileiro, que vão salvar vidas, que vão oportunizar dar todo o aconchego e assistência aquelas pessoas vítimas de queimaduras”.
De acordo com ele, a partir de segunda-feira (02) iniciam as transferências dos queimados para os 20 leitos na nova unidade. “Vamos entregar, a partir de segunda-feira, já estará pronto para fazer o atendimento, e começa a transferência. Serão 20 leitos, houve um aumento. Já vão ser feitas as cirurgias, terá um período de 30 dias de transição”.
Emanuel garante que até 30 de setembro, o Hospital de Cuiabá estará em pleno funcionamento. “O HMC estará em pleno funcionamento quando encerraremos um ciclo de 40 anos do Pronto-Socorro de Cuiabá e inauguraremos um novo ciclo na saúde pública do Estado, com 100% de funcionamento”.
Questionado sobre o atraso no repasse de R$ 140 milhões do Governo do Estado a Saúde de Cuiabá, na gestão do ex-governador, Pedro Taques (PSDB), o prefeito afirmou que não abrirá mão de nenhum centavo. “Eu preciso disso, são R$ 140 milhões, R$ 60 milhões de débitos que Cuiabá tem direito, e que eu estou tirando da fonte 100 para custear a saúde na Capital, que sustenta a saúde no Estado, e os R$ 82 milhões da emenda parlamentar para equipar o HMC”.
E argumenta: “Eu estou esperando o governador resolver os problemas do Estado, o FEX parece que está vindo, o empréstimo saiu, torço para que tudo dê certo, mas ele precisa resolver esse passivo na nossa Capital que não é dele. É do Estado de Mato Grosso que deve R$ 60 milhões a Prefeitura de Cuiabá, na saúde Pública. Não vou abrir mão de nenhum centavo desse recurso, que pertence à saúde de Cuiabá”.
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