O diretor-presidente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG), Carlos Alberto Simões de Arruda, em entrevista ao 
relatou as dificuldades da Autarquia para coibir furtos de equipamentos e de água no município. Segundo Carlos Alberto, quase 80 consumidores foram autuados por furto de água, destes, três resultaram em prisões. Um dos exemplos de furto de água, acontece quando o usuário liga direto na rede da rua, trava o hidrômetro, ou faz "gambiarra" quando o serviço é cortado.
“Quando nós findarmos as duas estações que estão em curso a licitação e vão começar as obras, a gente não vai mais escutar isso. Nós vamos escutar o que estamos escutando lá no Cristo Rei, que é a questão dos vazamentos. Então estamos trabalhando para terceirizar a manutenção de rede, coibir o furto de água. Já tivemos 70, 80 boletins de ocorrência e três prisões por furto de água”, relatou Carlos Alberto.
Conforme dados do DAE, em 2021 a instituição registrou roubos de cabos na captação nova, um roubo de um aparelho de telefone (celular) que fica na captação nova (inclusive com uso de arma de fogo), e, em 2022 ocorreu uma tentativa de roubo na captação nova. O custo total de reposição de cabos furtados em 2021 totaliza R$ 64.596,48.
Carlos Alberto destacou o apoio da Polícia Civil na condução dos casos, especialmente em relação a furtos de água. “A Polícia Civil e a Politec vem dando apoio e nos ajuda mostrar para o cidadão que o DAE está sendo firme e justo para aqueles que pagam e continuam pagando e recebendo o seu produto em detrimento daqueles que não pagam, que possam ser punidos da forma que a Lei exige”, declarou.
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Além dos furtos, o diretor reclama do desperdício de água em diversos pontos do município. Ele reclama da falta de hidrômetro em diversas residências no município. “Não só o furto, mas também o desperdício, porque se você não tem o hidrômetro, o medidor em sua residência, em sua unidade consumidora, o que acontece? Você não tem o freio, você não sabe o quanto você gasta, se tiver um vazamento em sua pia, você vai deixar lá. É comum a gente passar nos bairros de Várzea Grande e visualizar situações em que o cidadão sai de casa cedo, volta só a noite”, reclamou.
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