Mensagens enviadas pelo subcomandante do 24º BPM, major Thiago Martins de Souza, 34 anos, que morreu na madrugada de domingo (04.04), vítima da Covid-19, relatam o sofrimento dele enquanto esteve internado no Hospital São Judas Tadeu, em Cuiabá.
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As mensagens vieram à tona nesta segunda (05.04), após a técnica de enfermagem Amanda, que trabalhava no Hospital São Judas Tadeu, denunciar à imprensa e à Polícia, suposto maus tratos do hospital com pacientes internados no local. Leia mais: Enfermeira denuncia que major que morreu de Covid-19 sofreu maus tratos em hospital particular de Cuiabá
O Hospital nega as acusações e afirma que a denúncia da técnica de enfermagem é com cunho de promover retaliação e vingança por ter sido demitida semana passada. Leia mais: Hospital nega denúncias de técnica de enfermagem: “acusações espúrias”
Nas mensagens, supostamente enviada a um familiar, o major teria relatado alguns problemas enfrentados enquanto esteve internado no Hospital São Judas Tadeu.
“Um dos problemas que tenho passado aqui é que o atendimento aqui é ruim, muita gente e poucos profissionais” contou na mensagem, veja no final da matéria.
Ele ainda continua: “Mulher veio fazer o trem cedo e me esqueceu com aparelho. Dormi com o trem na cara e soltou parte, quase afoguei, soltei sozinho e até agora nada do socorro. Pouco aparelho e profissional” diz.
Em outra mensagem, enviada em 19 de março, ele conta um sonho: “Tive uns pesadelos essa noite. Tive tipo uma falta de ar.”
Veja:
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