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Cidades Terça-feira, 30 de Janeiro de 2018, 13:45 - A | A

Terça-feira, 30 de Janeiro de 2018, 13h:45 - A | A

Dificudades

Doente, jornalista agredida por vereador do DEM enfrenta dificuldades financeiras

Adriana Assunção/VG Notícias

Reprodução/Facebook

Márcia

 

A jornalista Márcia Pache, que protagonizou um dos episódios mais tristes de agressão e desrespeito ao trabalho do jornalismo em 2010, está enfrentando uma Fibrose Pulmonar, e pede ajuda financeira para se manter, fazer exames e comprar medicamentos.

“Eu fiz aquela postagem no desespero! Fui encostada no início de novembro pela Band, e de lá para cá, eu não tive nenhum rendimento. Eu vivia do meu salário, mas como me encostaram eu passei a esperar pelo INSS. Da para você imaginar você com duas crianças ficar esperando. É muito complicado, só quem passa sabe. Hoje o meu maior problema é o aluguel. Eu já fiquei quase 20 dias sem medicação uma colega de profissão que me pagou a medicação”, relatou a jornalista em entrevista ao oticias, nesta terça-feira (30.01).

Márcia conta que passa por dores intensas, mas apesar das dificuldades causada pelos sintomas ela se mostra animada, graças à ajuda que tem recebido de colegas e amigos.

“Pessoas que eu nem conheço me ajudaram, um artista plástico, o Vicente Paulo, não sei se você conhece, está fazendo uma rifa de uma tela para me ajudar, alguns colegas de imprensa me deram força, ajudando na marcação de exame. Mas ainda preciso de dois exames, um ultrassom pélvico e um risco cirúrgico. A Band fez duas compras de supermercado, uma em dezembro e outra há três semanas. A emissora me deu um inalador, e os funcionários me deram uma cota para comprar medicamento”, afirmou.

Márcia Pache conta também com o pagamento de indenização que garantiu na Justiça por dano moral de R$ 99 mil em valores corrigidos. A indenização é referente a agressão do ex-vereador Lourival Rodrigues Morais, o Kirrarinha (DEM), que deu um tapa no rosto da jornalista, quando ela tentava entrevistá-lo no Cisc de Pontes e Lacerda (a 442,8 km de Cuiabá).

“Sobre a questão da agressão, a minha esperança é receber. Pessoas de lá de Pontes de Lacerda já me ligaram, me passando algumas informações sobre os bens dele, ele possui vários bens, mas nada em nome dele. O que me deixa revoltada é que na época eu tive apoio de tanta gente, exploraram máximo o fato, o vídeo foi jogado na internet sem me consultar, foi um desgaste muito grande para minha filha. De repente eu tinha virado a mulher do tapa na cara, servi de piada nas ruas, porque para muita gente ainda acha bonito a mulher apanhar. Hoje eu preciso de apoio novamente”, afirmou.

O agressor da jornalista, apesar de condenado a 12 meses de prisão em regime aberto pela Comarca de Pontes e Lacerda, em 24 de fevereiro de 2010, continua atuando como dirigente do DEM de Pontes e Lacerda, com apoio do ex-senador Jaime Campos e do ex-senador Júlio Campos.

Reprodução/Facebook

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