Mesmo depois de sete anos, a mãe ainda procura pela filha, Amanda Ghisi Siqueira, hoje com 33 anos, que desapareceu no dia 1º de julho de 2015. A família reside no bairro Jardim dos Estados, em Várzea Grande.
A reportagem do conversou na manhã desta terça-feira (10.08), com Celia Ghisi, mãe da Amanda, que relatou que até hoje ela não conseguiu nenhum contato com a filha, mas afirmou que não perde as esperanças de encontrá-la com vida.
Célia contou que a filha tem problemas mentais, é portadora do HIV e acabou se envolvendo muito nova com as drogas, e logo se tornou moradora de rua. Amanda tem um filho, que também tem problemas mentais, e hoje está com 18 anos, e é cuidado pela avó materna.
De acordo com a mulher, ela esteve ontem (09), na Delegacia de Polícia Civil pegando uns papéis para realização de uma coleta de material genético que será feito nesta quarta (11).
Questionada como tem sido esses anos de buscas, ela contou que depois que a filha se tornou moradora de rua, em um determinado ano, descobriu que Amanda não estava bem e tentou ir atrás, mas foi avisada por moradores de uma comunidade do bairro Pedregal, que sua filha teria sido levada pelos “irmãos da igreja” para tratamento em uma Clínica para dependentes químicos. “Eu procurei em várias clínicas, dia e noite, mas ninguém sabia dela”, desabafou a mãe.
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Célia ressaltou que por se tratar de 'clínicas clandestinas’ e não possuir cadastro fica mais difícil. “Eu fui a umas 20 clínicas clandestinas, mas não consegui nada, cheguei a ir a clínicas cadastradas, mas nenhuma pista da Amanda foi encontrada”, declarou.
Ela ainda completou, “eu criei uma fé de que ela está internada, mas os últimos três anos tem sido de muita dor pra mim, porque pode ser o que for, mas é minha filha, e foram anos de não conseguir fazer nada, minha vida era só chorar, tomar café e fumar, virei couro e osso, só me reergui depois que comecei a trabalhar”, disse ela emocionada.
Célia pede para que se alguém souber do paradeiro de Amanda que a avisa pelo fone: (65) 99214 6719, os pelos canais da Polícia Civil, (65) 3901 4823 e (65) 99982 7766.
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