O advogado Hélio Nishiyama, responsável pela defesa do ex-secretário municipal de Saúde, Huark Correia, garante que não existe nenhum acordo de colaboração premiada entre o médico e a justiça no que se trata da Operação Sangria. Ele classificou como “falácia” a informação de que a delação foi acordada. “Não existe colaboração premiada nenhuma. Isso é apenas falácia, conversa”, classifica o advogado.
A conversa de que existiria acordo de delação surgiu após Huark e os sócios da Proclin, Fábio Liberali e Luciano Correa, que também foram presos, confessarem as irregularidades por meio de pagamento de propina em um contrato da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá envolvendo o Hospital São Benedito e a Empresa Cuiabana de Saúde, administradora da unidade hospitalar.
No entanto, como informaram que as empresas tiveram suas atividades encerradas e não tem mais contrato com a administração pública, a juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá decidiu pela soltura dos três na noite da última sexta-feira (03.05).
A informação era que Huark sinalizava acordo para delatar pelo menos cinco ex-deputados estaduais e 15 atuais e ex-vereadores de Cuiabá. Também seria alvo da delação do ex-secretário, vários servidores da gestão municipal na época do então prefeito Mauro Mendes , atual governador do Estado, período este, em que foi firmado o contrato citado como mediador da propina.
O médicos são acusados de ações em organização criminosa por meio das empresas Proclin e Qualycare das quais são proprietários. Eles foram presos em 2018 na 1° fase da Operação e no final de março na 2° fase.
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