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Moradores estão há seis meses sem água recorrendo a caminhões-pipa de particulares
Sem água há seis meses, quase 3.000 condôminos que residem no Parque Chapada dos Buritis, localizado no bairro Alameda em Várzea Grande, estão tendo que recorrer a caminhões-pipa particulares, ao custo de mais de R$ 30 mil, para poderem tomar banho, cozinhar, e realizar tarefas domésticas.
O síndico do Condomínio, Josiel dos Santos, disse ao VGN que o conjunto habitacional está adimplente com o pagamento das faturas (pagamento mensal na ordem R$ 30 mil) junto ao Departamento de Água e Esgoto (DAE/VG), porém, mesmo o serviço não vem sendo executado a contento por parte da autarquia, e os moradores “pedem socorro”.
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“Estamos padecendo pela falta de água por parte do DAE. Nosso condomínio tem 688 unidades, entorno de 3.000 pessoas afetadas diariamente com racionamento de água, ou seja, em meio a pandemia vivendo essa situação, estamos pedindo socorro, pagamos pelo serviço de abastecimento e não temos, tendo que recorrer a caminhão-pipa particular”, disse o síndico.
Segundo ele, em decorrência do problema, que perdura há seis meses, o setor jurídico do Condomínio entrou com ação judicial requerendo que o DAE/VG restabelecesse imediatamente a água no local, ou que até que seja, que faça a entrega diária de caminhões-pipa para atender todos os 680 apartamentos.
Em março deste ano, o juiz Wladys Roberto Freire do Amaral, da 2ª Vara Especializada da Fazenda Pública, concedeu liminar para que o DAE/VG resolva o problema da falta de abastecimento no bairro em que se encontra o condomínio, ou caso contrário, terá que fornecer diariamente seis caminhões-pipa para o abastecimento de água no conjunto habitacional.
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Porém, segundo Josiel dos Santos, a autarquia cumpriu a liminar por apenas duas semanas. “Eles mandaram caminhões-pipa por duas semanas, depois não mandaram mais. Neste mês já gastamos em torno de R$ 38 mil com caminhões-pipa. No mês de maio foram R$ 28 mil. Então precisamos que esse problema seja resolvido. Está inviável essa situação. Está muito oneroso. Estamos pedindo socorro”, declarou Santos.
Outro Caso
Outro condomínio que também sofre com a falta de água no município é o Parque Chapada Verde, localizado no bairro Ponte Nova – que é composto por 144 apartamentos e 550 condôminos. Ao VGN, o síndico do local, Atila Severino, disse que o conjunto habitacional está há 1 ano sofrendo com o desabastecimento.
“A água não vem com uma pressão boa. Ela vem por poucas horas, e com isso não completa o reservatório. Depois ela irá vim em 38 a 42 horas. A pouca água que recebi eu tenho que segurar por em torno de 48 horas para esperar a próxima leva de água. Se não vier? Caminhão-pipa privado. Se o abastecimento não for bom! Caminhão privado”, contou o síndico.
Atila disse ainda que nas últimas semanas o problema se agravou em decorrência de um cano estourado na avenida da FEB. “Nas últimas semanas está difícil. Aqui estava com um cano quebrado na avenida da FEB. Na segunda-feira eles concertaram, mas com muito esforço nosso. O cano estava quebrado já iria fazer mês. Neste período a água não estava vindo. A água que vinha estava sendo desperdiçada por este cano quebrado. Hoje para termos água é só caminhão privado se não morador não toma banho” declarou.
Assim como o Condomínio Parque Chapada dos Buritis, o Parque Chapada Verde também entrou com ação judicial para solicitar abastecimento do local, assim como o reembolso que gastamos com o caminhão-pipa privado. O processo segue tramitando no Fórum de Várzea Grande.
Outro Lado - O VGN entrou em contato com o diretor-presidente do DAE/VG, Carlos Alberto Simões, porém, até fechamento da matéria ele não atendeu os telefonemas e nem retornou o contato. O VGN falou com assessoria da autarquia que ficou de enviar um posicionamento, mas até o fechamento da matéria não houve retorno.
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