Cuiabá contará com dois novos terminais de integração que estarão localizados na avenida do CPA e Fernando Corrêa da Costa. Segundo o diretor da Secretaria municipal de Mobilidade Urbana, Nicolau Budib, os terminais devem ser construídos no prazo máximo de um ano.
“O terminal vai servir como alimentação, os veículos vão até o terminal e de lá [os passageiros] pegam os ônibus expressos até o centro da cidade”, explicou.
Um dos motivos para a implantação de novos terminais é que atualmente existem muitas linhas de ônibus que percorrem mais de 40 km por viagem, o que é “inviável”, segundo Budib, e, mesmo que aumentassem o número da frota dessa linha, o tempo de viagem não seria reduzido, devido à distância percorrida.
Outra razão, conforme apontado pelo diretor, seria a expansão sofrida pela Capital. “Com a expansão da cidade há a necessidade da construção de dois terminais estruturantes, justamente porque a cidade cresceu muito e muito longe da região central, nesse sentido existe a necessidade de alimentação, como ocorre em qualquer cidade onde o transporte coletivo funciona com excelência”, justificou.
O diretor também falou sobre o contrato de concessão do transporte coletivo de Cuiabá, assinado nesta segunda-feira (23.12) pelo prefeito Emanuel Pinheiro. Segundo ele, Cuiabá será a primeira cidade que terá uma meta de 100% de climatização nos veículos. “A gente espera que em três anos chegue a 70% dos veículos climatizados, é um marco. Comparamos Cuiabá com outras cidades com clima semelhante, como Manaus, Belém, Teresina, e não encontramos em lugar nenhum do Brasil esses índices de climatização. Então, Cuiabá vai ser pioneira e no máximo em cinco anos vai estar com 100% dos veículos climatizados”, afirmou.
Ao todo, quatro empresas foram vencedoras da licitação do transporte, aberta em outubro deste ano. Dessas, duas já atuam na Capital, sendo a Pantanal Transporte e a Caribus Transporte, as outras duas: Viação Paraense e Rápido Cuiabá são novas.
Questionado sobre uma melhora nas condições do transporte público, mesmo com a permanência de duas empresas que já atuam há anos na Capital, Budib respondeu que o serviço não será o mesmo, considerando que o contrato assinado estabelece novas regras e prevê um controle de qualidade.
“São novas regras, se elas não se adequarem à nova realidade, a esses novos contratos, temos mecanismos, inclusive, para tomar providências no sentido de exigir a saída delas depois. [...] No contrato já prevê o controle de qualidade e formas de fiscalização muito mais intensas do que no contrato anterior”, garantiu.
Budib informou ainda que não está previsto um aumento na passagem do transporte, no entanto, “variáveis podem acontecer, como exemplo, aumento de diesel”.
A nova frota, contará inicialmente com 360 veículos e passará a circular em Cuiabá no prazo de até seis meses.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
