Cuiabá monitorou até 04 de abril, 185 casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em Cuiabá, destes 60 aguardam resultado para coronavírus (Covid-19). A informação foi divulgada no Informe Epidemiológico pela Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Cuiabá, em parceria com o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso.
O relatório apontou que dos 185 pacientes, 86 são negativos para Covid-19 e 37 são positivos; dois foram diagnosticados com influenza e 60 aguardam resultado. Os pacientes positivos são 33 residentes em Cuiabá, dois em Várzea Grande e dois em Poconé.
Também foram monitoradas no período 157 notificações, destes 52 aguardam o resultado do exame. Ou seja, 105 conhece e 33 foram confirmados. Isto é, 72 foram descartados.
A maioria das notificações foi proveniente de hospitais privados (60,5%), seguidos pelas unidades públicas - Adauto Botelho/Policlínicas/UPA/HMC/HPSC/HUJM (31,4%) - e Vigilância Epidemiológica (8,1%).
Covid-19 - O relatório apontou que a taxa de incidência por COVID-19 em Cuiabá até 04 de abril foi de 5,4 casos por 100.000 habitantes, enquanto no Brasil a taxa foi de 4,9. Entretanto a taxa de letalidade é zero já que não houve óbito na Capital.
Dos 33 casos confirmados, 19 foram em mulheres. A idade média é 44 anos, sendo o mais novo com quatro anos e o mais velho com 63 anos. A maioria dos casos se concentra no grupo de 30 a 59 anos (29; 87,8%) especialmente entre 40 e 49 anos (14). Há somente dois casos em idosos.
Os primeiros sintomas ocorreram em 12 de março, sendo o primeiro caso notificado em 14 de março. O intervalo médio entre os primeiros sintomas e a notificação foi de 5,23 dias.
Veja os sintomas dos casos confirmados - Entre os sintomas, destacaram-se febre, referida por 77,8% (14) dos casos, e, tosse citada por 72,2% (13). Dispneia (5), cefaleia (1), dor de garganta (1), dor orbital (1) e mialgia (1) foram outros sintomas presentes. Somente cinco indivíduos referiram comorbidades isoladas ou associadas, entre elas prevaleceram diabetes (2) e hipertensão (2), sendo citadas ainda cardiopatias (1), hepatopatia (1), leucemia (1), imunodeficiência (1).
Internação - A taxa de internação foi de 57,6% (19 casos) e entre os que se conhece a evolução (23), pouco mais da metade (12) recebeu alta e/ou foi curado e os demais (11) continuam hospitalizados.
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