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Cidades Domingo, 15 de Outubro de 2017, 08:30 - A | A

Domingo, 15 de Outubro de 2017, 08h:30 - A | A

programa federal

Construtores protestam na próxima semana contra o fim do programa “Minha Casa Minha Vida” em MT

Adriana Assunção/VG Notícias

Trabalhadores da construção civil de Mato Grosso realizam na próxima semana um grande manifesto, contra o fim do programa “Minha Casa Minha Vida” no Estado. O ato que deve contar com a participação de aproximadamente 200 construtores, está marcado para quinta-feira (19.10) às 10 horas em frente a Superintendência da Caixa Econômica Federal, localizada na avenida do CPA em Cuiabá.

“Estamos convocando todos os construtores, arquitetos, engenheiros, pedreiros, materiais para construção, enfim toda a classe que gera a construção civil a participar dessa manifestação. Vamos estar lá reivindicando as melhorias, o porquê do corte do orçamento do programa Minha Casa Minha Vida e porque a Caixa não nos dá o retorno”, afirmou a presidente da Associação das Construtoras e Incorporadoras de Mato Grosso (ACIMT), Giselle Cabral.

Segundo os construtores, a Caixa Econômica não está assinando os novos contratos desde o último dia 20, situação que impede os construtores de assinar com seus clientes novos financiamentos da casa própria, pelo programa federal.

Na ocasião, a Superintendência da Regional Mato Grosso, informou por meio de nota, que não houve suspensão dos financiamentos, mas adequação dos sistemas internos do banco para atender a resolução.

Contudo, segundo Giselle Cabral, o problema continuou impedindo o construtor de vender seu imóvel pela faixa 2 e 3 no individual, onde são permitidos os compradores ter uma renda de até R$ 9 mil, conforme normativa publicada pelo Ministério das Cidades.

“O individual que é a questão do pequeno construtor, isto é, o pequeno construtor com recurso próprio constrói a casa, quando essa casa está pronta ele tem o cliente, esse cliente vai ao banco e financia dentro do programa “Minha Casa Minha Vida”, na faixa 2 e 3, nessa faixa ele tem um subsídio de até R$21 mil, e no início do ano, o Ministério das Cidades incentivou o programa, aumentado o valor da renda do comprador para até R$ 9 mil, porém a sensação dos construtores é que o incentivo não tenha saído do papel”, explicou Cabral.

A categoria informou que no ato, o setor da construção civil também irá reivindicar que o governo Federal intervenha para uma "gestão mais clara dentro da Caixa Econômica", explique porque quando o construtor passa o financiamento, a Caixa apresenta uma mensagem dizendo que “falta de recurso orçamentário” e pede prorrogação da validade dos laudos de avaliação dos imóveis que estão à espera de financiamento entre outros.

ACIMT

manifesto

 

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