Um relacionamento de mais de quatro anos, entre idas e vindas, com ameaças, perturbação da tranquilidade e até mesmo medida protetiva, acabou com a morte de Josilaine Maria Gomes dos Reis, que completaria 32 anos nesta quarta-feira (06.10).
Layne como era conhecida, morreu na frente dos três filhos, o mais novo fruto da relação com o suspeito. Leia matéria relacionada – Homem não aceita separação e mata ex-esposa a facadas em Cuiabá
A reportagem do teve acesso aos autos, e o casal passou por uma audiência de instrução, em 03 de agosto deste ano, após Josilaine denunciar que estava sofrendo ameaças de morte.
O casal estava separado desde 2017, e em 2018, ele começou a persegui-la em ponto de ônibus, e até mesmo vigiava a mulher pelo buraco da fechadura da casa da vítima. Teve ocasião do agressor pernoitar debaixo da árvore no quintal da ex-mulher.
Em outubro de 2018, a vítima disse que o ex-marido ligou fazendo graves ameaças e que “iria comprar uma moto e ela ia pagar”, que, segundo Josilaine, o suspeito quis dizer que compraria uma arma para acabar com ela.
Em meados de 2020, mesmo com medida protetiva, a vítima por sua vontade vinha tendo contato com o suspeito. Em audiência, a mulher justificou que a filho gostava muito do pai, e era apenas uma criança.
Questionada se teria retirado à medida protetiva ou se teria esta intenção, já que o casal teria retomado o relacionamento, Layne disse não tinha tirado, pois, pensava que teria sido arquivada a medida, e ressaltou que mais para frente iria retirar.
“Estamos tentando seguir a vida como família, estamos indo na igreja. Eu fiquei mais com medo, não é mais aquela coisa. Deus está mais presente em nós agora. Ele é um bom pai”, as palavras de Josilaine dois meses antes de ser assassinada.
O suspeito, 50 anos, já tinha medida protetiva contra ele de um relacionamento anterior ao da vítima, mas que foi convertida pelo Ministério Público como lesão corporal.
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