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Cidades Sábado, 15 de Agosto de 2020, 09:00 - A | A

Sábado, 15 de Agosto de 2020, 09h:00 - A | A

pagamentos suspeitos

CGU identifica 4 mil servidores públicos em MT recebendo auxílio emergencial; benefícios podem ser suspensos

Levantamento inclui servidores federais, estaduais e municipais; prejuízo é de R$ 7,2 milhões

Lucione Nazareth/VG Notícias

Dados da Controladoria-Geral da União (CGU) apontam que 4.007 mil servidores públicos em Mato Grosso foram cadastrados como beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600 até meados de julho. A informação consta em dados divulgados pela CGU em através de um cruzamento de dados com Tribunal de Contas do Estado (TCE).

No balanço anterior, referente ao mês de maio, a CGU tinha identificado 730 servidores públicos estaduais cadastrados e um prejuízo de R$ 453.600,00 mil.

Leia Mais - Mais de 700 servidores públicos de MT podem ter recebido indevidamente auxílio emergencial

Conforme dados da CGU, a análise divulgada agora é desde o primeiro pagamento, em abril até o dia 19 de julho. Neste levamento foi detectado o recebimento indevido na ordem de R$ 7.204.200,00 milhões.

O levantamento aponta que o recebimento ilegal reúne funcionários públicos da União, de Governo do Estado e de Prefeituras Municipais. Somente com o recebimento indevido. Destes, 1.996 mil servidores receberam ilegalmente por meio de inscrição no Cadastro Único (CadÚnico); 1.467 mil por meio do ExtraCad (Não Inscritos no Cadastro Único), e outros 544 através do Bolsa Família.

Ainda segundo a CGU, os cruzamentos de dados foram enviados aos órgãos estaduais e municipais que forneceram os dados para análise.

“É importante ressaltar que, pela forma de operacionalização do benefício, é possível que os servidores não tenham feito solicitação para seu recebimento, mas que tenham sido incluídos como beneficiários do Auxílio Emergencial de forma automática por estarem no Cadastro Único para programas sociais ou por serem beneficiários do Programa Bolsa Família”, diz nota divulgado pela CGU.

O Ministério da Cidadania, responsável pelo auxílio emergencial, informou que recebeu as informações e irá decidir se bloqueia ou suspende os benefícios sob suspeita.

 
 

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