A candidata à Musa do Festival da Pesca de Cáceres Júlia Gabrielly denunciou na manhã desta quinta-feira (20.06) os problemas enfrentados para conseguir respostas em relação às irregularidades acontecidas na escolha da vencedora do evento. A candidata registrou um boletim de ocorrência alegando irregularidades no concurso.
O pedido da jovem é por esclarecimentos sobre as notas inicialmente divulgadas, na qual ela foi informada que ficou na nona posição. Após quase dois meses de insistência para conseguir suas notas oficiais com a organização do evento, foi constado que na realidade Júlia seria a terceira colocada.
Segundo Júlia, ao ir questionar a organização o motivo da diferença, foi informada que eles não poderiam fazer nada e ela deveria ir atrás de seus direitos, momento em que a jovem decidiu ir ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (CISC) registrar um boletim de ocorrência contra os organizadores do evento, juntamente com outras três candidatas, pedindo as providências sobre o assunto.
Consta no boletim que além das notas erradas divulgadas inicialmente, no dia do evento havia uma suposta jurada que era amiga de uma das participantes e que ela estaria conferindo as notas das outras participantes que também foram prejudicadas.
Por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais, a jovem explica os motivos que a levaram a registrar a ocorrência, informando que tentou esclarecimentos com a organização, contudo, eles se negaram a responder.
“Eu não fui atrás dos meus direitos porque eu perdi. Eu fui atrás dos meus direitos porque a organização não quis me dar uma resposta clara sobre o erro das notas. Como que uma candidata do nono lugar vai para o terceiro? A que está no terceiro vai para qual lugar? Vai para o nono, vai para o quarto, vai para o quinto? Se as minhas notas tiveram erro, de outras candidatas pode ter também”.
Outro lado – Em resposta ao , o organizador do evento Regis Marques informou que não houve nenhuma irregularidade no curso e que sempre há candidatas que ficam insatisfeitas com o resultado. Nesta situação em questão, houve um erro de cálculo em relação às notas da reclamante, Júlia Gabrielly, contudo, nada que interfira no resultado final das vencedoras.
“Em nenhum momento houve irregularidades no concurso, sempre tem candidatas insatisfeitas com o resultado e no dia da soma das notas houve um erro de cálculo onde a reclamante passou de 9° para 3°, o que não interferiu no resultado final das vencedoras, que foram 02 vencedoras”.
Sobre os jurados escolhidos, Regis informou que sete pessoas foram escolhidas, todas capacitadas em fazer a avaliação.
“O concurso teve sete jurados, pessoas capacitadas em fazer a avaliação. A empresa contratada já relatou o fato ocorrido para a realizadora do evento, Prefeitura de Cáceres”.
Leia também - Juiz nega adiar julgamento de ação sobre desvio de R$ 9,4 milhões da ALMT; delator quer ser interrogado
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).