O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) foi uma das promessas para a Copa do Mundo brasileira, em que Cuiabá foi uma das sedes. As obras, que custaram cerca de 1,4 bilhão, iniciaram em 2012 e estavam previstas para serem entregues em 13 de março de 2014. No entanto, seguem até hoje inacabadas.
Em entrevista ao oticias No Ar, o presidente da Câmara Municipal dos Vereadores de Várzea Grande, Fábio Tardin (DEM), disse ter visitado os vagões recentemente e comentou a respeito de uma possível solução e viabilização das obras do VLT, construído inicialmente pelo consórcio VLT Cuiabá Várzea Grande.
Fabinho, como é popularmente conhecido, se posicionou a favor da conclusão das obras do modal, considerando que já houve um grande investimento. Além disso, segundo ele, os várzea-grandenses merecem se locomover em um transporte de melhor qualidade. “Tem cidades no Brasil com menor população que Várzea Grande e usam o VLT como transporte público. Por que não aqui? Já está aí pronto praticamente”, argumentou.
Tardin disse que em conjunto com a Câmara de Cuiabá, irá realizar uma sessão itinerante, no espaço construído para o VLT trafegar, em cima da ponte do rio que separa as duas cidades. “Será um ato para chamar atenção para o problema, para que possa ser solucionado”. Segundo ele, a votação para o requerimento desta sessão conjunta deverá acontecer logo após o fim do recesso da Casa de Leis.
O vereador acredita que, mesmo com o Estado em crise, o atual governador, Mauro Mendes (DEM), optará pela continuidade das obras e a sessão itinerante vai contribuir “para que ele (Mendes) possa urgentemente, o mais rápido possível, fazer uma parceria público-privada para terminar o VLT. Inclusive não é ato político, nós estivemos lá, é um sentimento da população. Fiquei muito triste, é dinheiro demais ali”, concluiu o chefe da Câmara.
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