A secretária de Assistência Social e Cidadania, Rosamaria Carvalho, afirmou em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (09.05), que os novos cartões do Ser Família Emergencial serão entregues a partir da próxima quinta-feira (12.05) em Cuiabá. A Polícia Militar também auxilia na logística para entrega dos cartões aos municípios.
“Aqui em Cuiabá estamos com carro de som na rua divulgando nos bairros, temos também uma Secretaria Adjunta de assuntos comunitários, temos apoio de todos os presidentes de bairro para que possam divulgar. A entrega dos outros municípios começou hoje”, declarou Carvalho.
Segundo Rosamaria, às 100 mil famílias - beneficiadas com a transferência de renda - irão receber o valor de forma retroativa. "Se os beneficiados recebem R$ 200 a cada dois meses, se eles receberam no dia 8 de fevereiro, o dia 8 de abril deveria ter sido abastecido, mas como houve o rompimento do contrato, não foi abastecido. Então o abastecimento será feito agora em maio é retroativo a 8 de abril. No mês de junho nós pagaremos novamente o montante que seria mesmo do mês de junho”, declarou.
Rosamaria explica que após o Governo romper o contrato com a empresa Eovale (Meovale) em seguida foi aberto uma nova licitação de forma emergencial, para não prejudicar as famílias que dependem do auxílio. Segundo o Governo, o rompimento ocorreu após o Estado repassar recursos a empresa que não repassou aos beneficiários.
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“Como nós rompemos o contrato com a empresa anterior, foi publicado no Diário Oficial o rompimento do contrato, nós iniciamos um processo licitatório emergencial. Fizemos em tempo recorde, em pouco mais de 20 dias ficou pronto, e esse processo licitatório a empresa que ganhou agora é a que atendeu o Estado durante quatro anos. Então, a nova empresa já confeccionou os cartões e vamos fazer a substituição”,
Segundo a secretária, o Governo já entrou com ação para que a empresa Eovale não participe de nenhum processo licitatório em todo país. Segundo ela, para dar continuidade nos pagamentos, o Governo precisou acionar a Justiça.
“Na primeira instância foi negado, na segunda instância foi autorizada. Então, Dra Eliane está fazendo os trâmites legais, para que nós pudéssemos autorizar toda legalidade. Estamos fazendo os trâmites legais com os mercados e o Governo do Estado vai se responsabilizar com o pagamento de todos e depois vamos brigar na Justiça para que os cofres públicos possam ser ressarcidos”, declarou.
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