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Cidades Segunda-feira, 01 de Agosto de 2022, 15:08 - A | A

Segunda-feira, 01 de Agosto de 2022, 15h:08 - A | A

parada respiratória

Bebê morre em UPA de Cuiabá; "entrou brincando e saiu morta", desabafa pai

Os exames constataram que a bebê estava com manchas no pulmão e precisava ficar internada

Gislaine Morais/VGN

Uma bebê de um ano e três meses, morreu na última sexta-feira (29.07), após ter uma parada cardiorrespiratória na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Morada do Ouro, em Cuiabá.

Segundo informações, os pais da bebê são haitianos e estão em Cuiabá, morando no bairro Jardim Leblon II, há nove anos. Em entrevista, o pai da menor relatou que na segunda-feira (25) passada levou a filha ao médico, e a menina fez alguns exames de sangue e urina. Segundo o pai, o resultado do exame de urina saiu na hora, mas o de sangue sairia em três dias.

Ainda conforme o pai, na quarta (27), ele então foi buscar o resultado, mas informaram que não teria nenhum pediatra para avaliar e entregar o exame. Já na sexta (29), quem foi buscar os exames foi a mãe, e por não ter com quem deixar, levou a filha junto.

Na unidade de saúde, o exame foi avaliado pelo médico que detectou manchas no pulmão da bebê. O profissional da saúde teria informado a mulher que a menina iria precisar ficar em observação e ser medicada.

Mas segundo a família, depois de um tempo já na unidade de saúde, a bebê passou mal e teve uma parada cardiorrespiratória, não resistindo e foi a óbito.

“Ela saiu bem de casa, lá falaram que iria precisar fazer um exame (raio-x) e deu a mesma coisa que o exame de sangue. Ele falou que teria que internar minha filha por três dias. Eu saí do serviço e fui para UPA. Mas lá o médico colocou soro no braço da minha filha, um negócio no nariz e na boca, minha criança não tinha problema de respiração. Na hora que ele colocou isso, minha filha começou a passar mal, esticar as pernas, minha esposa pediu socorro para alguém pegar a criança, e quando chegou na sala de emergência minha criança já estava morta. Quando eu consegui chegar não me deixaram ver minha filha, e ela já estava morta. Eu só fui ver ela lá no cemitério”, contou o pai.

A família da bebê procurou a delegacia e registrou um boletim de ocorrência, alegando negligência médica. “Até agora não tem explicação a morte da minha criança. Agora que quero uma resposta da UPA e do médico, pois minha criança entrou bem e saiu morta”, desabafou ele.

Outro lado – Em nota, a direção da UPA esclareceu que a bebê deu entrada na sexta (29), com sintomas de broncopneumonia. Após a criança ser atendida, foi encaminhada à sala de medicação acompanhada por sua mãe. A criança recebeu todos os medicamentos prescritos pelo médico.

A direção disse ainda, que as informações oficiais, assim como as imagens da sala de medicação, serão disponibilizadas à Polícia Judiciária Civil.

“Todo protocolo legal de atendimento foi realizado e está devidamente documentado por meio de prontuário médico. Lamenta profundamente pela morte da criança e reitera que está à disposição para prestar esclarecimentos e que no âmbito administrativo também irá adotar as medidas de apuração cabíveis”.

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