O que seria um domingo de diversão, em um parque da cidade, se transformou em um pesadelo para um menino de 10 anos, que quase perdeu a mão. Uma balançada, e a estrutura estava no chão, e sua mão prensada embaixo do concreto. Leia mais - Menino de 10 anos pode ter os dedos amputados, após balanço de parque desabar em VG
Dias de incertezas, medo e insegurança, um pai presente e amoroso, sem pensar duas vezes, abandonou sua vida para se dedicar 100% ao filho, que não sabia ao certo o que estava acontecendo.
Após o socorro, uma realidade difícil de aceitar, uma criança de 10 anos corria o risco de perder a mão, ou pelo menos alguns “dedos”. Exames, opiniões, tentativas, e enfim o diagnóstico final, dois dedos amputados, e ainda o risco de perder a mão, palavras recorrentes ditas à família.
Irresponsabilidade da empresa que construiu a obra, ou do Poder Público? Segundo ‘Seu Paulo’, pai do menino, que preferimos não expor sua identidade, disse que nos últimos 71 dias trancados dentro do Pronto-Socorro, nunca recebeu a visita de um superior ou chefe, de ambos responsáveis pelo “acidente”.
“A empresa nunca entrou em contato comigo, nunca me deu uma assistência, nem ela e nem a Prefeitura. Só recebemos assistência do Hospital. Estou parado há dois meses, e quem ajuda é minha família, minhas irmãs”, desabou.
À reportagem do VGN, ‘Seu Paulo’ reforçou ainda que conta com o profissionalismo dos médicos da Unidade, e com a ajuda dos familiares que levam, além da comida que ganham do PS, frutas e guloseimas para seu filho.
Mesmos com tudo que estão passando, ‘Seu Paulo’ ainda vê a luz no fim do túnel. Ele contou que no último dia 18 de fevereiro, seu filho fez a terceira cirurgia, onde foram amputados os dois dedos, feito um enxerto, e ainda, conforme ele, colocaram o dedo polegar dentro da barriga.
“Estamos aqui ainda, meu filho passou pela terceira cirurgia, teve os dois dedos amputados, fez um enxerto e colocaram o dedo dele dentro da barriga para regenerar a carne, pois a carne foi utilizada para salvar a mão”, disse ele otimista, porque foi comunicado pelos médicos, que seu filho, por enquanto não corria o risco de perder a mão.
Com o tom de esperança, ele explicou que seu filho deve ficar “com o dedo dentro da barriga”, por pelo menos 15 a 20 dias, onde será feita uma nova cirurgia, que dará a oportunidade do seu filho seguir a vida.
O pesadelo da família começou em 31 de janeiro, quando o menino foi a um parque, no bairro Jardim Gloria II, em Várzea Grande, com os pais de amigo. Ele foi brincar no balanço, a estrutura cedeu, e seu membro superior ficou preso aos concretos. Ele foi socorrido e encaminhado ao Pronto-Socorro do município, onde vem sendo tratado e cuidado pelos profissionais da Unidade.
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