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Cidades Quarta-feira, 24 de Novembro de 2021, 10:21 - A | A

Quarta-feira, 24 de Novembro de 2021, 10h:21 - A | A

CRIANÇAS ESTÃO ADOECENDO

Alojadas em ginásio, famílias reclamam das péssimas condições do local; água suja é fornecida pelo DAE

Água suja está dando coceira e caroço no corpo das crianças e dos adultos, disse moradora

Lucione Nazareth/VGN

VGN Montagem

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 Água suja está dando coceira e caroço no corpo das crianças e dos adultos, disse moradora 

 

 

 

Há um ano alojadas no Ginásio Valdir Pereira no bairro Mapim, em Várzea Grande, famílias despejadas do Residencial Colinas Douradas procuraram o nesta quarta-feira (24.11) para reclamar das péssimas condições do local e também da água fornecida pelo Departamento de Água e Esgoto (DAE). No local estão alojadas 26 famílias. Veja no final da matéria fotos do local enviadas pelas famílias.

Ao , Regiane Rosa de Castro, disse que eles estão tendo que dormir e fazer refeições em meio a baratas, lixo, e ainda tendo que dividir banheiros em péssima condição estrutural.  

“A situação nossa não é brincadeira. Sabemos que tem várias pessoas iguais a nós, passando dificuldade, mas nós acreditamos que não merecemos passar e vivenciar isso. A Prefeitura poderia ter colocado a gente em um local mais adequado e mais bem estruturado”, disse Regiane.

Ela disse que outro problema enfrentado é a água suja que é fornecida pelo DAE por meio de caminhões-pipas. Segundo ela, a água não serve para beber e muito menos para cozinhar, mas sem opção eles vêm sendo obrigados a utilizá-la, e que isso vem provocando doenças nas crianças e também nos adultos.

“Triste a situação com essa água. Complicado. Nunca jamais deve beber essa água e nem cozinhas. Até para lavar roupa está sem condição. Está todo mundo com coceira, caroço, pinicando o corpo das crianças e os adultos. Nossa situação é muito triste, muito triste mesmo. Todos estão bem abalados emocionalmente pela forma que estamos vivendo. Ontem mesmo, várias mulheres choraram por estarem passando por essa situação”, contou a moradora bastante emocionada.

Leia Também - Despejadas do Colinas Douradas, famílias continuam vivendo precariamente no Ginásio em VG

Diante de toda essa situação, Regiane Rosa revelou que as famílias estão organizando um ato de protesto, em forma de acampamento, a ser realizado na frente da Prefeitura de Várzea Grande nos próximos dias para cobrar do prefeito Kalil Baracat (MDB) que eles sejam remanejados para outro local.

Outro Lado – O entrou em contato com a assessoria de imprensa do Departamento de Água e Esgoto para ouvir um pronunciamento sobre a reclamação da água. A assessoria ficou de enviar uma nota, porém, até o fechamento não houve retorno.

Além disso, o entrou em contato com o secretário de Comunicação do município, Marcos Lemos, para falar sobre as reclamações das famílias. Ele enviou nota explicando a situação.

Veja nota na íntegra: 

As Secretarias Municipais de Comunicação Social; Governo; Promoção Social e DAE/VG em atenção ao pedido de informações deste conceituado órgão de imprensa esclarece:

* Mil famílias ilegalmente e forma irregular invadiram em 2020 obras sem conclusão do Residencial Colinas Douradas, que até o presente momento não é de competência da Administração Municipal e sim da Caixa Econômica Federal e da construtora responsável pelas obras;

* Como a CEF é um organismo financeiro federal, a mesma ingresso na Justiça Federal com ação de reintegração de posse como estabelece a legislação, sendo que a medida foi concedida pela Justiça Federal e a decisão de desocupação cumprida;

* Na ordem judicial coube ao município de Várzea Grande a guarda de móveis e utensílios das famílias invasoras, mesmo assim, eles utilizaram o espaço destinado aos móveis e utensílios e invadiram o Ginásio de Esportes Valdir Pereira no Grande Mapim desde o final de 2020;

* Deste prazo para cá através de entendimentos construídos pelo prefeito Kalil Baracat junto ao Governo do Estado ficou estabelecido recursos públicos estaduais e municipais para a conclusão das obras das 1.000 unidades do Residencial Colinas Douradas a um custo superior a R$ 8 milhões para as obras complementares, lembrando que a competência é da CEF e do Governo Federal além da construtora;

* Neste entendimento com o Governo do Estado e CEF, foi formalizado ao referido banco que cedesse 10% das unidades para atende a demanda das 27 famílias de um total de 1.000 que ilegalmente invadiram o referido residencial;

* Apesar das tratativas a própria CEF apontou para eventuais ilegalidades em ceder casas nesta modalidade, inclusive que os detentores de sorteios já realizados, contemplados e não atendidos também ingressaram com medidas judiciais em busca dos seus direitos e quanto sorteados.

A Prefeitura de Várzea Grande abriu novo entendimento com os Governos Federal através da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério da Integração Nacional e com o Governo do Estado para buscar soluções para o impasse lembrando a condição irregular e ilegal dos invasores que inclusive vivem em situação adversa em um Ginásio de Esportes que está com suas obras paralisadas por causa da invasão.

Também tem tratativas com o governo do Estado para em parceria encontrar meios e maneiras de atender as famílias invasoras sem com isto deixar de cumprir a lei e o direito daqueles contemplados em sorteios.

No tocante ao atendimento destas famílias uma equipe do DAE vai ao local verificar a questão já que a água abastecida lá vem do próprio DAE.

Frisa ainda que as atuais família recebem mensalmente uma cesta básica, além de outros benefícios como encaminhamento dos mesmos para atendimento nas unidades de saúde, bem como ficou assegurado as crianças vagas em unidades escolares a partir de 2022.

Os órgãos municipais alertam que o processo judicial federal de desocupação está sob análise da Procuradoria Municipal para eventualmente a Cidade acionar a justiça para que se garanta por ordem judicial a possibilidade dessas famílias serem contempladas, pois, a ordem judicial é que elas estejam no cadastro de famílias a participarem de futuras concessões de financiamento subsidiado para receberem imóveis a serem construídos.

 

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