O servidor municipal Carlos Alberto, que concorreu à eleição da Associação dos Servidores Públicos do município (Aspomvag), entrou com uma ação no Tribunal de Justiça para impugnar o pleito eleitoral, alegando falta de transparência no processo.
Carlos Alberto alega que a eleição da Associação – que ocorreu no último dia 06 deste mês -, não foi realizada de forma transparente e que no decorrer de todo o processo ocorreu diversas irregularidades. Uma das irregularidades apontadas é referente à Comissão Eleitoral, que segundo o processo, foi formada e desfeita por algumas vezes.
O servidor Carlos Alberto ficou em último colocado nas eleições da Aspomvag, tendo recebido apenas cinco votos. O vencedor e eleito o novo presidente da Associação, foi José do Carlos Filho, conhecido como “Japão”, que obteve 183 votos.
Irregularidades nas eleições – O servidor público, que também concorreu no pleito da Associação, João Marques de Oliveira, denuncia que no dia da eleição ocorreu irregularidades no processo eleitoral. Segundo ele, vários servidores associados na Aspomvag não conseguiram votar porque simplesmente seus nomes surpreendentemente não constavam na lista da instituição.
“Tem servidor de 10 anos de carreira que simplesmente chegou para votar e não encontrou seu nome na lista. Isso é um absurdo, pessoas associadas há muito tempo não ter nome na lista de “credenciados” para votar, isso me soa entranho. Existe alguma irregularidade por trás disso, sendo que esse episódio ajudou e muito para que o Japão ganhasse”, declarou João Marques.
Ele disse ainda que pessoas ligadas ao então candidato Japão, realizaram no dia da eleição campanha na rua, fato este, que de acordo com o servidor, não poderia acontecer. Outro fato destacado por Marques é que a eleição terminou as 16 horas, sendo que estava marcada para encerrar às 17 horas, ou seja, 1 horas antes do previsto.
João Marques foi o segundo colocado no pleito eleitoral das Aspomvag com 144 votos.
Outro Lado – Em entrevista ao VG Notícias o presidente eleito, Japão, negou as acusações de ilegalidade no processo eleitoral e atribuiu a ação na Justiça como ato de pessoas que não “sabem perder”.
“Eles não sabem perder. Eles não estão aceitando a derrota. A eleição ocorreu de forma tranquila, transparente, sem nenhuma confusão. Não houve nenhum tipo de lisura no processo como eles estão alegando. Se eles entrarem com uma ação na Justiça para cancelar a eleição, vamos entrar na briga para que isso não aconteça”, avisou Japão.
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