O presidente da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT), Luis Alberto Nespolo afirmou em entrevista ao nesta segunda-feira (25.07), que o início das obras de extensão do gasoduto da Bolívia deve começar antes do final do ano.
Nespolo destacou que cabe a Ager fiscalizar e auxiliar a MT Gás, responsável por implementar o gasoduto, com 28 km de dutos de gás, que será construído por etapa, e chegará até o Atacadão do bairro Tijucal, em Cuiabá.
“É importante dizer que esses 28 km vão acontecer por etapa e vão abranger todo o Distrito Industrial. Esse projeto existe hoje, e é um grande avanço do Governo do Estado de Mato Grosso, que propicia ter gás canalizado, que até então, o veículo é comprimido e enviado comprimido para os postos que abastecem com o Gás Natural Veicular (GNV)", disse Nespolo.
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Como órgão fiscalizador, Luis Alberto observou que a Ager está acompanhando o projeto atualmente conduzido pela MT Gás, que está vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Mato Grosso (Sedec MT).
“Essa construção ainda não aconteceu ainda. Está aprovado para início do projeto, quem conduz isso é a MT Gás. Qualquer aprofundamento quanto às obras é bom que assim o faça junto a MT Gás, que é a empresa mista que responde pela Sedec e que tem o Poder concedente. E ela que tem o projeto em sua mão para implantação. A Ager acompanha, subsidia com a regulação e fiscalização."
Sobre prazos para início das obras, Luis Alberto disse que está acompanhando, mas não ao ponto de pegar o contrato. "Então, as obras estão para começar, tem um prazo, antes do final do ano muito provavelmente (começa as obras) e será conduzido pela MT Gás”, esclareceu.
Questionado se o gasoduto terá um barateamento do GNV para os moradores da região, Nespolo afirmou que isso irá depender do projeto. Segundo ele, se a proposta for atender pessoas físicas onde tiver ramificação e conexões que permitam a passagem do gás canalizado, será possível atender pessoas físicas. “Inicialmente ele vai pegar essas áreas pensando nesse consumo que tem das indústrias.”
Entretanto, o presidente da Ager afirma que os moradores da região podem ter esperança em receber na casa o gás natural.‘É uma expectativa que ela deve ter dentro das premissas do projeto, dos planos de negócio do MT Gás. Mas certamente, tendo uma disposição como água na frente de sua casa fica mais fácil para fazer o pagamento da ligação e uso da matriz energética”, disse.
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