O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, formalizou a substituição da servidora Caroline Campos Dobes C. Neves, secretária Adjunta de Gestão Hospitalar, da função de responsável pelo acompanhamento, fiscalização e avaliação da execução dos contratos celebrados pela Secretaria de Estado de Saúde.
Caroline Campos é investigada no âmbito da Operação Espelho por supostamente ter beneficiado empresas que integram um suposto “cartel” na Saúde de Mato Grosso. As portarias de substituição constam do Diário Oficial do Estado, que circula nesta segunda-feira (04.03) referente aos contratos nº 170, 176, 185, 191. Com a mudança, os contratos passam a ser do servidor Oberdan Ferreira Coutinho Lira.
O contrato nº 185 com a empresa KCRS Comércio de Equipamentos tem vigência até novembro de 2024 e o contrato nº 191 com a empresa Hospcom Equipamentos Hospitalares Ltda consta com vigência entre 12 de dezembro 2023 até 15 de novembro de 2024. Ambos os contratos são para aquisição de equipamentos médicos hospitalares.
A adjunta de Gestão Hospitalar também foi substituída nos contratos Nº 170 da empresa Siemens Healthcare Diagnósticos Ltda e nº 176 com a empresa Carl Zeiss do Brasil Ltda. O contrato nº 170 se trata de “aquisição de equipamentos hospitalar” tomografia computadorizada para atender as necessidades do hospital central de alta complexidade vinculada Secretaria de Estado Saúde e dos Hospitais Regionais sob gestão direta da Secretaria de Estado de Saúde. Já o contrato nº 170 se trata da aquisição de equipamento médicos hospitalar microscópio cirúrgico, para atender as necessidades do hospital central e Hospitais Regionais sob gestão direta da Secretaria de Estado de Saúde.
Em fevereiro deste ano, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, rejeitou o aditamento da denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra Caroline Campos. A servidora afirmou em sua manifestação protocolada na Justiça, que não exerce função dentro da pasta relacionada a pagamentos, licitações e nem fiscalização de contratos, sendo “impossível” assim ter beneficiado empresas que integram um suposto “cartel” com contratos no Governo.
A defesa de Caroline afirma que ficou provado nos autos que a diretora-geral do Hospital Metropolitano de Várzea Grande, Sônia Amorim, e o diretor técnico, o médico Nabih Fares, eram as pessoas que de fato geriam os mencionados contratos alvos da investigação, tendo como fiscal dos contratos a pessoa de Keila Vanessa Silva Figueiredo.
Outro lado - O não conseguiu contato com a defesa da servidora Caroline Campos. O espaço segue aberto para esclarecimento.
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