Internauta/VGN
Uma moradora classificou o mau cheiro que exala do rio que passa dentro do parque de “podridão”
Uma moradora de Várzea Grande, indignada com o fedor de merda no Tanque do Fancho em Várzea Grande, procurou à reportagem do 
, nessa segunda-feira (09.08), e dasabafou. "Impossível caminhar naquele local. É merda, literalmente a céu aberto. O pior é que está na cara dos gestores de Várzea Grande", disse Maria Helena.
Segundo ela, tem lugares que dá até mesmo para ver um ‘espumão’, de tanta sujeira e descarte de esgoto que tem no local. “As pessoas vão ali caminhar para cuidar da saúde, e tem que inalar esse odor que pode prejudicar ainda mais a saúde. Não adianta a Prefeitura fazer um parque pensando no bem-estar da sociedade, se não tem condições de cuidar da maneira que a população precisa”, avaliou ela.
Ainda, segundo Maria, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação, Esporte e lazer, disponibiliza para população professores de educação física para acompanhar aulas de aeróbica, no estacionamento do Parque Tanque do Fancho, que é uma boa atitude, porém, as pessoas acabam desistindo porque não suporta o fedor.
“É um incentivo importante para população que não tem condições para fazer exercícios em academias, pois muitos precisam para cuidar da saúde, mas é muito descaso fazer exercícios e inalar aquele cheiro podre de esgoto. Ninguém merece, o Poder Público precisa olhar mais para população”, destacou a internauta.
Outro lado – A reportagem do conversou com o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável, Célio Santos, que disse que infelizmente o parque tem um problema que não é de agora, que se trata do descarte de efluentes (materiais domésticos do dia a dia como esgoto, caixa de gordura e fossas sépticas), não tratados ou vezes em tratamento insuficiente, que passa pelo rio e faz gerar esse odor. “São oriundos de ligações domésticas e até de órgãos públicos da região”, explicou ele.
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O secretário disse ainda, que a pasta conhece o problema e tem feito gestões junto ao Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (Dae/VG), Autarquia responsável por estar trabalhando na questão do esgoto da cidade.
Segundo ele, não é atribuição da Secretaria de Meio Ambiente realizar esta obra, e sim constatar o problema e acionar os setores competentes para tentar resolver o problema. “E o que temos de concreto, é que o Dae está trabalhando para concluir a obra da estação de tratamento de esgoto do bairro Santa Maria que vai absorver todo esgoto da região central da cidade, entre eles, aqueles que são descartados no Tanque do Fancho”.
Questionado se qual seria a previsão da obra, o secretário informou que o problema é antigo, já passou por várias gestões, mas por questão orçamentária não foi resolvido. Ele ressaltou que está sendo trabalhado, mas é um processo de dois a três anos para ser resolvido. “A ideia é que na administração do prefeito Kalil Baracat seja resolvido o problema”.
Outro lado – A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura, e foi informado pelo secretário Marcos Lemos, que o Parque Tanque do Fancho está em uma região central, e que até o final de 2024 será atendida com esgotamento sanitário da Sub Bacia 2 do Santa Maria, obra que se encontra em andamento e que está consumindo próximo de R$ 20 milhões.
A reportagem do tentou contato com o presidente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (Dae/VG), Carlos Alberto Simões de Arruda, mas não obteve êxito, ele somente visualizou as mensagens.
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